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Popularidade do tênis na Argentina impressiona brasileiro Bellucci

Por Da Redação
13 fev 2012, 09h05

Comandado pelo técnico argentino Daniel Orsanic desde o começo deste ano, o brasileiro Thomaz Bellucci realizou parte da pré-temporada em Buenos Aires. Criado em São Paulo, ele ficou impressionado com a popularidade do tênis na terra natal de seu treinador.

‘A quantidade de quadras, de clubes e de pessoas praticando tênis é grande. Se você vai aos clubes, as quadras estão sempre cheias e tem 15, 20 quadras. Você observa muita gente envolvida no tênis, coisas que não vê muito aqui em São Paulo’, comparou Bellucci.

A população Argentina é significativamente menor que a do Brasil e o investimento no esporte em geral também é inferior. Ainda assim, no tênis o país vizinho ostenta melhores resultados. Vice-campeão da Copa Davis em 1981, 2006, 2008 e 2011, eles têm seis top 100 no masculino, o dobro do Brasil, e uma no feminino (o Brasil não tem ninguém entre as 290 primeiras).

‘Culturalmente, o tênis é mais tradicional na Argentina do que no Brasil. A porcentagem da população que joga tênis na Argentina é bem maior do que no Brasil. A quantidade de clubes e de gente que joga é um fator importante, porque quanto mais gente joga, mais garotos se destacam’, observou Orsanic, ex-top 25 de duplas.

Thomaz Bellucci lembrou que o crescimento do mercado imobiliário tem ameaçado as academias de tênis em São Paulo. Nos últimos tempos, uma série de estabelecimentos dedicados à modalidade vem fechando suas portas para ceder espaço a novos empreendimentos.

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‘Em São Paulo, as pessoas estão muito preocupadas em trabalhar e é difícil uma academia de tênis sobreviver no meio de tantos prédios e investimentos imobiliários. Essa é uma vantagem da Argentina: de 1000 jogadores, sai um top 100 e já é muito bom’, declarou.Nascido na Argentina, Fernando Meligeni defendeu o Brasil durante sua carreira no tênis e depois chegou a assumir o cargo de capitão da Copa Davis. Dono de três títulos em simples, ele alcançou o 25lugar do ranking mundial em 1999 e manifestou preocupação com a diminuição das academias de tênis em São Paulo através de seu blog no ano passado.

‘Será que ninguém se deu conta que estão acabando as academias de tênis em São Paulo? Não se iludam. Se continuar assim, o tênis vai ter grandes problemas em São Paulo. Em poucos anos, não vai existir mais academias na cidade’, escreveu o ex-jogador no Blog do Fininho.

Em janeiro de 2010, Jorge Lacerda, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), garantiu à GE.net que uma das prioridades era a construção de quadras públicas. O dirigente, que deve ser reeleito e permanecer na entidade até depois das Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016, chegou a citar o país vizinho como exemplo.

‘A Argentina não tem um grande trabalho de estrutura, mas existem mais quadras públicas em Buenos Aires do que no Brasil inteiro. Com sete anos de idade, o argentino já sai de raquete na mão para jogar em quadras públicas’, comparou Lacerda na época.

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