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Platini critica aumento de clubes endividados no futebol europeu

Por Da Redação
22 mar 2012, 11h15

Redação Central, 22 mar (EFE).- O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta quinta-feira que o futebol profissional da Europa acumula perdas de 1,6 milhão de euros (quase R$ 4 milhões), apontou estudo recente da entidade.

O dirigente questionou o fato de os clubes chegarem a essa situação em um momento em que há ‘mais dinheiro do que nunca no futebol’. Na abertura do 36º Congresso da Uefa, Platini ressaltou que o futebol é ‘um tesouro’ e que é preciso preservá-lo.

‘Em alguns países os clubes gastam o que não têm, enquanto em outros já não pagam os jogadores. Como é possível que haja mais dinheiro do que nunca no futebol e, no entanto, tantos clubes endividados? Como é possível este paradoxo? É insustentável’, questionou o francês.

Platini citou em seu discurso alguns dirigentes de conduta duvidosa fazendo com que suas federações e clubes estejam constantemente nos tribunais, e que pressionam e ameaçam jogadores na assinatura e no término de contratos. ‘É algo que não pode ser tolerado’, afirmou.

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Após destacar que ‘o futebol europeu é inseparável’ e que nele há harmonia entre clubes e federações nacionais, Platini se comprometeu em ‘proteger os jogadores e o jogo, além de limpar o futebol’, como sua verdadeira obsessão, segundo ele, fazendo a história que o esporte merece.

Dando respaldo as declarações do dirigente máximo da entidade, foi divulgado nesta quinta-feira que a Uefa e a Associação Europeia de Clubes assinaram documento que garante aos clubes europeus receberem cerca de 100 milhões de euros (mais de R$ 240 milhões), dos lucros da próxima Eurocopa, disputada na Polônia e Ucrânia.

Além disso, o memorando do entendimento, garantiu mais 150 milhões de euros, aproximadamente, após a Eurocopa de 2016, que será na França. O documento foi assinado por Michel Platini e Karl-Heinz Rummenigge, presidente da entidade que representa os clubes.

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Outro tópico do acordo detalha que a Uefa vai pagar seguros para cobrir os riscos de lesões dos jogadores que atuarem pelas suas seleções. A intenção é pressionar a Fifa a tomar a mesma atitude no mundo.

No memorando, também há menção de apoio a implantação do calendário internacional, que será apresentado ao Comitê Executivo da Fifa, com mudanças na programação das seleções.

Karl-Heinz Rummenigge definiu a assinatura do documento como um ‘dia histórico para o futebol europeu de clubes’. Para o também presidente do Bayern de Munique, o acordo ‘reconhece claramente a importância dos clubes e a significativa contribuição que fazem as seleções nacionais’.

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O documento foi assinado pela Associação Europeia de Ligas Profissionais de Futebol e pela associação de jogadores FIFPro em seção europeia. EFE

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