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Paralimpíada: venda de ingressos cresce mas segue longe da meta

Em menos de uma semana, as vendas dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro saltaram de 12 a 20%

Por Leonardo Pinto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 ago 2016, 16h24 - Publicado em 23 ago 2016, 16h11

O drama da venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro continua, mas ainda há uma ponta de esperança para os organizadores, a quase duas semanas da abertura do evento. Na quarta-feira passada, o Comitê Organizador da Rio-2016 anunciou que as entradas adquiridas chegavam a 300 mil (12% do total de ingressos). No entanto, o tom de desespero começou a ganhar ares de esperança nesta semana:  esse número quase dobrou, ultrapassando os 500 mil ingressos (cerca de 20% do total).

De acordo com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons – que também é vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) – os últimos dias deram alívio e mostraram que as vendas vêm aumentando consideravelmente: no sábado, foram 16 mil ingressos vendidos; no domingo, 50 mil e, na segunda, 100 mil – praticamente a mesma quantidade de entradas do maior desempenho diário da Olimpíada, o que dá certo ânimo aos organizadores para manter o crescimento e bater a meta de 2 milhões de ingressos vendidos até o início dos Jogos Paralímpicos, em 7 de setembro. O total de entradas disponibilizadas para a Paralimpíada do Rio de Janeiro é de 2,4 milhões.

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Sucesso olímpico – O aumento da procura de ingressos não é à toa. Parsons acredita que o sucesso da Olimpíada do Rio de Janeiro, que acabou neste domingo, é o principal motivo para a melhoria dos números. “Antes dos Jogos Olímpicos havia uma descrença total, mas com o evento bem-sucedido, o Brasil ganhando medalhas e também com o público sabendo que as chances de pódio nas Paralimpíadas são ainda maiores, isso com certeza estimulou o brasileiro a comprar os ingressos. Era o ânimo que faltava”, diz o presidente do CPB.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, concede entrevista coletiva no Rio de Janeiro (RJ) - 19/08/2016
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, concede entrevista coletiva no Rio de Janeiro (RJ) – 19/08/2016 (Matt Hazlett/Getty Images)

O dirigente de 39 anos ainda afirma que a partir do momento que o esporte substituiu a grave situação político-econômica como principal pauta do país, os brasileiros e estrangeiros tiveram maior assertividade em comprar o ingresso paralímpico. “Um mês antes da Olimpíada só falávamos em Impeachment, Lava-Jato e sobre a situação do país em geral. Mas os Jogos Olímpicos conseguiram brilhar e, consequentemente, os Paralímpicos também. Agora trabalharemos intensamente na parte de comunicação para manter essa onda forte dos últimos três dias”, complementa Parsons.

A meta de 2 milhões é ambiciosa: caso a previsão esteja correta, os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro seriam a segunda edição mais bem-sucedida em termos de vendas de ingressos, ficando atrás apenas da Paralimpíada de Londres, em 2012, que vendeu 2,2 milhões de ingressos.

Como comprar – Para adquirir um dos 2,4 milhões de ingressos, o usuário deve fazer um cadastro no site da Rio-2016e escolher as sessões disponíveis entre as 23 modalidades. As entradas esportivas vão de 10 a 130 reais, enquanto as cerimônias de Abertura e Encerramento custam entre 100 e 1.200 reais. As bilheterias físicas localizam-se apenas no Rio de Janeiro: confira aqui os endereços e horários de atendimento. Até agora, as modalidades com mais procura nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro são atletismo, natação, basquete em cadeira de rodas, vôlei sentado e futebol de cinco.

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