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Para presidente da CBF, excursão transformou a seleção

Marin pediu apoio e paciência com jovens - que, segundo ele, serão a base da equipe na Copa de 2014. O amistoso com o Chile no Morumbi foi cancelado

Por Da Redação
19 jun 2012, 09h48

“Não queremos que o jogador venha a vestir a camisa da seleção como se estivesse cumprindo uma obrigação ou fazendo um favor”

Desde que assumiu a presidência da CBF no lugar de Ricardo Teixeira, José Maria Marin deu repetidos sinais de que pretendia renovar a seleção, com a entrada de mais jovens talentos no time. Na noite de segunda-feira, o cartola fez um balanço dos primeiros jogos da seleção sob o seu comando – e disse que ocorreu uma transformação na equipe, que está renovada não apenas na idade. “Houve uma renovação completa na mentalidade dos jogadores”, afirmou Marin sobre a excursão por Alemanha e Estados Unidos, em que o Brasil derrotou a Dinamarca e os EUA e caiu diante do México e da Argentina.

“O torcedor brasileiro se preocupa com a construção das arenas para a Copa do Mundo de 2014, mas também espera a construção de uma grande seleção, e nós já começamos esse caminho. A equipe que se exibiu nos Estados Unidos mostrou isso”, afirmou ele, num evento em São Paulo. Nem mesmo as derrotas que fecharam a excursão desanimaram o dirigente. Ele lembrou que o time mexicano era muito mais experiente e que a Argentina entrou em campo com o elenco principal. Além disso, afirmou Marin, o time ficou vulnerável com a perda da dupla de zaga titular, formada por David Luiz e Thiago Silva.

Ainda assim, Marin disse que o grupo se destacou positivamente pela atitude em relação à seleção. “Não queremos que o jogador venha a vestir a camisa da seleção como se estivesse cumprindo uma obrigação ou fazendo um favor. Queremos que ele venha comprometido com o grupo, tenha orgulho e alegria de jogar pelo Brasil”, avisou. O cartola também pediu a colaboração da torcida com essa seleção renovada: “A garotada precisa, acima de tudo, do nosso apoio e da nossa paciência para termos uma grande seleção na Olimpíada, na Copa das Confederações e, melhor ainda, uma equipe amadurecida na Copa”.

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Amistoso – O técnico Mano Menezes teria mais uma oportunidade para testar a seleção brasileira no jogo contra o Chile, marcado para 7 de setembro, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. A pedido da equipe adversária, porém, o amistoso foi cancelado. De acordo com o presidente da CBF, a entidade já trabalha para buscar um novo rival. A ideia é manter a data e o local do amistoso, mas com outro adversário. “Os motivos apresentados pelo Chile são justos e já estamos providenciando outra grande equipe”, disse Marin, que citou como dificuldade para agendar o jogo a realização das Eliminatórias.

Marin participou do lançamento do livro de Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF, em São Paulo, a quem chamou de “amigo”. Apesar da fortíssima ligação do diretor com o Corinthians, clube que presidiu antes de ir para a CBF, Marin tentou minimizar a crise provocada pela troca de provocações entre Andrés e o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. O santista havia dito que a CBF favorece o Corinthians. “Não há privilégio para ninguém”, avisou Marin. “O Andrés tem mantido um comportamenteo exemplar e digno. Quanto a isso, não tenho a menor dúvida”, completou o cartola.

(Com agência Gazeta Press)

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