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Os motivos da ida da Itália até a final da Eurocopa

Por Da Redação
30 jun 2012, 00h50

Juan José Lahuerta.

Varsóvia (Polônia), 29 jun (EFE).- A Itália se classificou para a final da Eurocopa após derrotar a Alemanha por 2 a 1 na última quinta-feira. Com isso, a equipe volta a decidir uma grande competição, algo que não acontecia desde a Copa do Mundo de 2006, quando derrotou a França na final. O caminho italiano não foi fácil, mas com os gols de Balotelli, a magia de Pirlo e a tática armada por Prandelli, a ‘Azurra’ parece ter recuperado sua mística de equipe vencedora.

1. Imunidade aos escândalos: antes do início da Eurocopa, o escândalo das apostas e manipulação de resultados no Campeonato Italiano mexeu com a seleção. Os nomes de Domenico Criscito e Leonardo Bonucci apareciam entre os envolvidos, e o primeiro teve de abandonar a concentração da equipe. Em competições passadas, como nas Copas do Mundo de 2006 e 1982, a seleção italiana viveu situações similares e conquistou os torneios. Agora, chega em mais uma decisão e pode ter outro resultado positivo, mantendo o retrospecto favorável nessas ocasiões.

2. Cesare Prandelli: é um dos motivos de a Itália ter chegado à final. Mudou o estilo de sua seleção, acusada historicamente de ser ‘retranqueira’. Prandelli apostou sempre na posse da bola e em marcar os rivais desde seu campo de defesa. Só mudou essa postura na partida de estreia diante da Espanha, em que colocou cinco defensores em campo, mas, na verdade, dois eram alas muito ofensivos. Com isso, quase surpreendeu a ‘Fúria’, o que tentará fazer neste domingo.

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3. Pirlo: é o melhor jogador da Eurocopa até o momento. Teve atuações memoráveis. O jogador da Juventus é o cérebro da Itália. Com o passar dos anos, não perde a classe e a categoria, e a ‘Azurra’ ganha confiança com sua presença em campo. Seu momento mais marcante aconteceu na partida contra a Inglaterra, nas quartas de final da Euro, quando bateu um dos pênaltis decisivos com uma audaciosa ‘cavadinha’.

4. Bom elenco: vários jogadores da Itália se machucaram ao longo do torneio, mas, sempre que foi preciso, foram substituídos à altura. Quando o zagueiro Giorgio Chiellini não jogou, Daniele De Rossi e Andrea Barzagli se encarregaram de atuar em seu lugar sem que sua ausência fosse notada. Thiago Motta desfalcou a equipe nas quartas de final, contra a Inglaterra, e Montolivo teve ótima atuação. Outro que correspondeu com boas exibições foi o lateral Balzaretti.

4. O talento de Balotelli: apesar das polêmicas que sempre envolvem Mario Balotelli, o atacante do Manchester City foi decisivo na semifinal da Eurocopa, diante da Alemanha, marcando dois belos gols. Balotelli superou a desconfiança de todos, já que sempre foi o centro das atenções, e fez com que a fama de ótimo jogador passasse por cima de qualquer outra.

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5. Cassano: o jogador do Milan quase ficou de fora da Eurocopa devido aos problemas cardíacos que teve nesta temporada. Apesar disso, se recuperou e virou um titular indiscutível para Prandelli, que soube aproveitar o atleta mesmo com seu estado físico ainda abaixo do ideal. Foi substituído em todos os jogos, mas teve ótimas atuações. Foi o companheiro de ataque perfeito para Balotelli, tendo mostrado isso no passe para o primeiro gol da Itália contra a Alemanha.

6. A defesa: apesar de a Itália ter se mostrado claramente uma seleção mais ofensiva, se manteve forte na defesa. Sofreu apenas três gols no campeonato. Chiellini, Balzaretti, Bonucci, Barzagli, Abate, Maggio e De Rossi foram os responsáveis pela formação da ‘muralha’ italiana.

7. Buffon: o grande capitão da ‘Azurra’ se fez presente nos momentos decisivos. Como sempre, o goleiro da Juve foi um ‘monstro’ quando sua equipe precisou. Foi assim na disputa por pênaltis contra a Inglaterra e também na partida contra a Alemanha, quando fez uma série de defesas espetaculares.

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8. Cracóvia: o lugar de concentração da Itália era bem localizado e evitava grandes deslocamentos. A Itália jogou em Gdansk, Poznan, Kiev e Varsóvia, e a cidade-sede mais distante estava localizada a uma hora e meia de Cracóvia. Isso fez com que os comandados de Prandelli pudessem evitar longas viagens. Escolher Cracóvia como local de concentração foi um grande acerto da seleção italiana. EFE

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