Operação investiga suspeita de manipulação no Brasileirão

Três mandados de prisão e 20 de busca e apreensão estão sendo realizados em seis estados nesta terça-feira (18)

Por Luiz Paulo Souza SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2023, 12h52 - Publicado em 18 abr 2023, 13h18

Operação Penalidade Máxima cumpriu três mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão - (Ministério Público de Goiás/Divulgação)

A Operação Penalidade Máxima investiga suspeita de manipulação em cinco jogos do Brasileirão de 2022. Os resultados teriam sido fabricados por apostadores que ofereciam até R$100 mil aos jogadores.

A operação, que começou apenas na Série B, avançou para outros estados e, na manhã desta terça-feira (18), em parceria com autoridades estaduais, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) está realizando uma operação para cumprir três mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão. Participam da operação Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

As ofertas teriam como contrapartida a realização de lances específicos, como faltas e escanteios que favoreceriam o grupo criminoso em sites de apostas. Segundo o site GE, o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, seria um dos alvos.

As operações começaram a ser feitas em fevereiro, pelo MP-GO, quando Romário, do Vila Nova de Goiás, aceitou uma oferta de R$150 mil para cometer um pênalti contra o Sport.