Após um empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a seleção de Zâmbia foi superior à Costa do Marfim na disputa de pênaltis (8 a 7) e conquistou a taça da 28Copa Africana de Nações, título inédito para o país, que já havia chegado à decisão em duas oportunidades.
Com um elenco com jogadores de destaque no cenário internacional, a Costa do Marfim jogou bem, mas parou nas cobranças de pênalti. O atacante Didie Drogba, do Chelsea, desperdiçou uma penalidade máxima ainda no tempo normal. Já na disputa final, Kolo Toure e Gervinho, ambos do Arsenal, não converterem e deixaram o bicampeonato escapar.
O JOGO – A partida foi equilibrada durante os 90 minutos iniciais, embora a Costa do Marfim tenha sido superior em alguns momentos, principalmente quando conseguia acionar os atacantes Didier Drogba e Gervinho.
Foram justamente os dois jogadores que atuam no futebol inglês os protagonistas da melhor chance da Costa do Marfim na partida. O jogador do Arsenal foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou pênalti, batido pelo atacante do Chelsea, que chutou forte, mas a bola saiu por cima do travessão.Nos últimos minutos da partida, a equipe de uniforme laranja pressionou bastante e Drogba parecia disposto a se redimir pelo pênalti perdido. A prorrogação teve início da mesma forma que o jogo terminou, com a Costa do Marfim à frente saindo bastante e dando trabalho ao goleiro Mweene, da Zâmbia.
A Costa do Marfim diminuiu o ritmo na segunda parte da prorrogação e a seleção da Zâmbia começou a chegar mais à zona ofensiva, embora sem eficiência, levando a partida para a decisão por pênaltis.
Foi necessária a cobrança de nove penalidades por cada equipe para que o título fosse decidido. As duas seleções converteram com sucesso as sete primeiras penalidades. Na oitava, o zagueiro Kolo Toure chutou pra fora, mas Kalaba também desperdiçou para Zambia. Na nona cobrança, Gervinho desperdiçou, mas dessa vez a Zambia conseguiu converter e garantiu o título da Copa Africana de Nações.