Citada pelos jogadores do Santos como exemplo para evitar a soberba, a eliminação do mexicano Monterrey diante do Kashiwa Reysol também foi lembrada pelo técnico da equipe japonesa, Nelsinho Baptista, que diz ter motivado seus atletas com declarações do adversário e está atento para o caso de o Peixe repetir a atitude.
‘O que não podemos esconder é o favoritismo do Santos, pela qualidade individual que a equipe tem. O Monterrey também tinha, mas, sinceramente, acho que em algumas declarações eles menosprezaram um pouco nosso time, e usei isso para motivar o elenco’, revelou Nelsinho, ao site da Fifa, ciente de que a equipe brasileira não tem adotado tal postura.’O Muricy não só conhece muito de futebol como sempre faz questão de exigir seriedade. Ele deve ter nos estudado muito e vai estar com a equipe pronta para o desafio. Conheço muito o Muricy e seu caráter para achar que seria diferente’, emendou Nelsinho, que dividiu quarto com o treinador santista quando jogava no São Paulo, em meados da década de 1970.
Em todas as entrevistas, os atletas do Peixe têm evitado declarações que possam ser entendidas como provocativas pelos rivais. O capitão Edu Dracena pediu respeito e atenção e, assim como a maioria dos companheiros, destacou a força brasileira do time japonês. Além de ter Nelsinho Baptista como comandante, o Reysol tem como destaques os meias Jorge Wagner e Leandro Domingues.
As equipes se enfrentam nesta quarta-feira, às 8h30 (de Brasília), em Toyota, pela semifinal do Mundial de Clubes. Na outra chave, estão Barcelona e Al Sadd, que duelam na quinta.