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Murray desabafa e diz que não precisa mudar atitude dentro de quadra

Por Da Redação
15 nov 2011, 13h09

O britânico Andy Murray é conhecido no circuito da ATP por, além de ser um dos três melhores do mundo no ranking atualmente, ter como suas características mais marcantes a ansiedade e o nervosismo. No entanto, na última segunda-feira, ele garantiu que não precisa se livrar dessas emoções para conseguir maiores resultados na carreira.

Para exemplificar o seu ponto, o número 3 do mundo lembrou-se de outro britânico famoso, o jogador de futebol Wayne Rooney, do Manchester United e da seleção da Inglaterra. ‘Não sou perfeito e sei disso. Cada um é de um jeito. O Wayne Rooney é totalmente ansioso e desesperado, mas ainda sim é um grande atleta’, disse em entrevista o jornal inglês Daily Mail.

‘Eu não me sinto bem escondendo certas emoções minhas. Não dizer nada e ficar parado me deixa desconfortável’, acrescentou o escocês, que também relevou que a sua pior derrota em 2011 foi logo no começo do ano, na decisão de Melbourne.

‘O Aberto da Austrália é em janeiro, e em dezembro eu estava me preparando – passei o Natal sozinho correndo na praia. Poderia ser pior, mas todo mundo estava com a família e tudo que você pensa é que, um dia, terá recompensa’, desabafou. ‘Então, quando você perde uma final, é ainda pior, por causa de tudo de que abriu mão. E todo mundo quer te consolar, o que é a última coisa de que você precisa’.

Depois de um início ruim no calendário, Murray recuperou-se e terminou a temporada asiática com três títulos recentemente. ‘Há momentos que eu nem quero conversar com as pessoas, ninguém pode ajudar. Em março, me sentia horrível. Odiava treinar, odiava tudo. No tênis, você não teme o oponente, mas sim o próprio fracasso, saber que você estava perto e não conseguiu’, explicou.

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‘Eu entendo como o tênis masculino está forte agora. Estou competindo contra dois caras que estão entre os melhores da história (Roger Federer e Rafael Nadal) e Novak Djokovic, que teve uma das temporadas mais incríveis de todos os tempos’, reconheceu.

Para concluir seu raciocínio, o britânico novamente recorreu ao futebol para comparar sua situação ao lado dos atuais melhores do mundo. ‘As pessoas sentem pena de mim por isso, mas acho que isso é o que me fez melhorar, pois a cada ano o nível aumenta. É como ser o Real Madrid ou o Manchester United atrás do Barcelona’, concluiu.

No ATP Finals, em Londres, que reúne os melhores tenistas do ano, Murray caiu no sorteio desta terça-feira no grupo de Djokovic, Tomas Berdych e David Ferrer. Nadal e Federer, por sua vez, estão na outra chave.

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