Após dizer que Josep Guardiola só merecerá nota dez quando conquistar um título no Brasil e ouvir como resposta que o treinador do Barcelona não tem proposta, Muricy Ramalho minimizou a polêmica. Pouco depois, porém, acabou questionando os métodos do comandante espanhol, que permitiu que seus atletas passassem a primeira noite no Japão com as esposas.
‘Não quis tirar o mérito dele, mas continuo achando mais fácil trabalhar na Europa’, disse o brasileiro, para depois se manifestar em uma pergunta inicialmente dirigida ao zagueiro Edu Dracena. ‘Eu quero falar sobre isso’, avisou, quando a ida de mulheres à concentração começou a ser discutida.’É bonito quando é com os outros. Se é com a gente e ganha, beleza, foi legal. Se perde, arrebentam a gente’, reclamou o comandante alvinegro, que ouviu Dracena dizer, sem muita convicção, que a brecha aberta por Guardiola pode ser proveitosa.
‘Isso já é uma cultura do europeu. Eles já estão acostumados a isso, geralmente podem levar a esposa no primeiro dia. Acho que isso é válido, deixa o jogador mais relaxado e tranquilo, mas é complicado. Difícil comentar uma situação dessas’, comentou o capitão, mais preocupado em manter o foco na partida contra o Kashiwa Reysol, nesta quarta, pela semifinal do Mundial.
‘Estamos conscientes de que vai ser uma partida difícil, contra um adversário que mostrou vários pontos fortes e está preparado para a competição’, emendou.