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Membros da equipe de Armstrong são banidos pela Agência Antidoping dos EUA

Por Da Redação
10 jul 2012, 15h42

Washington, 10 jul (EFE).- A Agência Antidoping dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira o banimento do ciclismo de três colaboradores que faziam parte da equipe do americano Lance Armstrong, sete vezes campeão do Tour de France.

Os espanhóis Luis García del Moral (médico) e o preparador físico José Martí foram punidos, assim como o também médico italiano Michele Ferrari. Todos eles trabalharam para Armstrong na U.S. Postal Service.

Os banidos tinham sido acusados pela agência de participarem junto com o ciclista de um sistema de doping sistemático de 1999 até 2005. Na época, o heptacampeão do Tour negou as acusações.

O anúncio aconteceu um dia depois do prazo fixado para que os acusados pudessem apresentar recursos ou aceitarem as punições.

Armstrong também foi acusado, mas se disse inocente e na segunda-feira apresentou uma processo federal em uma tribunal de Austin (Texas) para impedir que a agência fosse adiante com o processo. No entanto, mas o juiz Sam Sparks o rejeitou, e haverá 20 dias para um novo trâmite.

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Um porta-voz da equipe jurídica de Armstrong se negou a fazer comentários sobre a decisão tomada pelo juiz e sobre as suspensões anunciadas pela Agência Antidoping.

No último dia 29, o organismo chegou a um acordo para apresentar acusações formais de doping contra o ex-ciclista, junto com os médicos Pedro Celaya Lezemay, Del Moral e Ferrari, o diretor esportivo belga Johan Bruyneel e o preparador físico Martí.

Depois de se reunir para revisar o caso e verificar se havia provas suficientes contra Armstrong, a agência decidiu que o procedimento deveria ser mantido.

O ex-atleta americano negou categoricamente ter usado substâncias proibidas com o argumento de ter se submetido a mais de 500 exames antidoping durante a carreira e que nunca deu positivo.

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A Agência Antidoping Americana, porém, destacou que pelo menos dez ex-companheiros de equipe do heptacampeão do Tour e ex-colaboradores podem testemunhar contra ele. Além disso, há amostras de sangue de 2009 e 2010 que são, segundo o organismo, são ‘totalmente consistentes’ com substâncias proibidas.

A agência apresentou 15 páginas de acusações contra Armstrong, nas quais denuncia que o ex-atleta fez uso do hormônio EPO, de transfusões de sangue, testosterona e corticoides entre 1998 e 2011.

A consequência imediata das acusações foi a proibição ao americano de participar de competições de triatlo, esporte que ele vem praticando desde a aposentadoria do ciclismo.

Armstrong vem criticando uma suposta falta de imparcialidade da agência, dizendo que as acusações das quais vem sendo alvo ‘não têm base’ e estão motivadas por testemunhas ‘compradas’ por promessas de imunidade e anonimato. EFE

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