O governo do Marrocos saiu em socorro do pugilista Hassan Saada, acusado de assediar sexualmente duas mulheres. Em comunicado divulgado na tarde de hoje no site da entidade, a federação de boxe do Marrocos alegou que não há provas para a condenação de Saada. “Nós na Federação Real Marroquina de Boxe (FRMB) declaramos que todo acusado é inocente até que se demonstre o contrário”, disse a chefe da delegação dos pugilistas no Rio, Zubida Wissam.
Segundo Zubida, havia outros dois pugilistas no quarto de Saada no momento em que as mulheres (camareiras) entraram. Na versão deles, em nenhum momento foram ouvidos qualquer tipo de discussão e reclamação por parte das supostas vítimas. Saada, por seu turno, alegou que elas entraram em seu quarto em busca de souvenires.
Seja qual for a verdadeira versão para o episódio, a Olimpíada terminou para Hassan Saada. Hoje ele teria de subir ao ringue para enfrentar o turco Nadir Mehmet Unal. Ao invés disso, o pugilista se encontra na penitenciária de Bangu, na zona norte do Rio de Janeiro. O pedido de habeas corpus solicitado por Saada foi rejeitado pela Justiça.