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Leilão do Canindé termina sem lances; Lusa comemora

Tradicional clube paulista colocou estádio à venda para quitar dívidas milionárias, mas agora ganhará mais tempo para tentar salvar sua casa

Por da redação
18 nov 2016, 15h35
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  • O leilão de parte da área do estádio do Canindé terminou nesta sexta-feira, às 14h21, sem nenhum lance formalizado. O resultado agradou a Portuguesa, proprietária deste setor do terreno, que tentou adiar o leilão, pois considera o valor inicial, de 74 milhões de reais, muito baixo. O tradicional clube paulista e que hoje disputa a Série D do Brasileirão decidiu vender seu estádio para quitar dívidas de mais de 50 milhões de reais que possui com ex-atletas. Agora, a Lusa terá tempo para buscar novas alternativas para salvar seu estádio.

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    O setor leiloado corresponde aos 60% do terreno que pertencem à Portuguesa – os 40% restantes pertencem à Prefeitura.  A Lusa considera que o terreno vale muito mais do que o preço estipulado pela Justiça.

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    Um perito judicial, contratado pelo presidente da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, avaliou a área de 42.350 metros quadrados em 360 milhões de reais.  O lance mínimo para aquisição na Fidalgo Leilões, no entanto, é de  74 milhões de reais.

    Sem interessados até o momento, será preciso remarcar o leilão, o que só deve ocorrer em 2017. Até lá, a Portuguesa tentará um acordo com os ex-jogadores do clube que entraram com ações milionárias.

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    O processo que gerou o leilão foi impetrado pelo ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. Outros atletas, entre eles o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos, e Rogério Pinheiro,  ex-São Paulo, também fazem parte do processo. A advogada Gislaine Nunes representa o grupo nesta ação e requer mais de 55 milhões de reais.

    O presidente da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, buscava um acordo até esta quinta-feira para evitar o leilão, mas a proposta de 90 dias para que o clube pudesse estruturar um planejamento não foi aceita pela advogada dos jogadores.

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    No Canindé, o sentimento foi de alívio pela ausência de propostas no leilão. A Portuguesa acredita que ter dado entrada no processo de tombamento do Canindé ajudou a afastar os interessados. O processo está em andamento no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. O Condephaat aceitou abrir um dossiê preliminar, recebeu parte dos documentos e aguarda o restante da documentação.

    A negociação com os jogadores não deve ser conduzida por Leandro Teixeira Duarte, já que o clube terá um novo presidente no dia 5 de dezembro. Os candidatos são Alexandre Barros, Marcelo Carvalho e Marco Antonio Teixeira Duarte, pai de Leandro e filho de Oswaldo Teixeira Duarte, que dá nome ao estádio. “Esse é um ano decisivo para o futuro da Portuguesa”, diz o atual mandatário.

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    A Portuguesa não disputa a Série A do Brasileirão desde 2013, quando foi rebaixada pelo STJD por causa da escalação irregular do meia Héverton – decisão que livrou o Fluminense do rebaixamento. Desde então, o clube acumulou rebaixamentos tanto no Estadual quando no Brasileirão: em 2016, caiu para a Série D do campeonato nacional.

    (com Estadão Conteúdo)

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