Kleber deixou o campo da Arena da Baixada com a cara fechada que simbolizava a sensação do Palmeiras depois de atuar com um a mais desde o primeiro tempo e empatar por 2 a 2 com o Atlético-PR, que briga para não ser rebaixado. O atacante não poupou nenhum setor da equipe.
‘Foi muita bola aérea no Fernandão, assim é difícil de jogar’, reclamou o Gladiador, falando mal também da defesa, que sofreu um gol de cabeça após desvio de Marcos Assunção que acabou deixando Guerrón livre na pequena área e em falta cobrada rapidamente que ocasionou um pênalti cometido por Marcos.
‘Falta atenção, deixamos os adversários marcarem gol. Todas as bolas paradas são difíceis contra nós, deixamos bate-rebate’, lamentou o camisa 30. ‘É difícil ficar falando toda hora o que acontece, ficar dando explicação. Não é por falar e trabalhar [que estamos errando], treinamos bola parada todos os dias e todos os lances. Mas estamos sempre desatentos no jogo.’
Na lista de reprovações, a irritação por não ter vencido um adversário ameaçado passando boa parte do jogo com um a mais e a inexperiência para lidar com o gramado do estádio em Curitiba. ‘Jogamos um tempo todo com um a mais. E sabíamos que o campo é ruim, que não tem como jogar. Não dá para trabalhar a bola, ela escorrega muito’, revoltou-se Kleber.
Mais ameno, e com menos acusações, Cicinho também lamentou o resultado obtido no Paraná. ‘A gente merecia a vitória. Criamos bastante, eles deram poucos chutes. Por falha nossa, veio o resultado negativo. Mais uma vez, falhando nas bolas paradas’, disse o lateral direito.
Em poucas palavras, Marcos Assunção concordou que o Verdão, em vez de somar um ponto, na verdade perdeu dois. ‘Não conseguimos marcar o terceiro gol. É como se tivéssemos perdido’, definiu o volante.