Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Juvenal revela que insistir em Rivaldo foi erro fatal de Adilson

Por Da Redação
18 out 2011, 16h39

Uma excessiva preocupação em atender à torcida limitou a passagem de Adilson Batista no São Paulo a três meses. Essa foi a avaliação de Juvenal Juvêncio. O presidente acredita que o treinador insistiu em escalar Rivaldo para evitar vaias e, ao não sacá-lo durante o 0 a 0 contra o Inter, na quarta-feira, em Barueri, deu a certeza ao dirigente de que a demissão seria a solução.

‘Às vezes, ele parecia querer atender ao pedido do torcedor para pôr o Rivaldo. E muitas vezes não era o caso… Contra o Inter, por exemplo, o Rivaldo ficou o jogo todo em campo, mas não estava bem. Perdeu um gol claro. Adilson é um bom cidadão, mas não deveria querer contemporizar, agradar à torcida, ao grupo ou à mídia. O compromisso aqui é com a instituição’, disse Juvenal ao jornal O Estado de S. Paulo.

Entre as falhas do treinador dispensado no domingo, após a derrota para o Atlético-GO, o presidente relatou uma fixação em provar seu valor após ser demitido por Corinthians e Santos e deixar o Atlético-PR com o pior início de Brasileiro com a competição nos pontos corridos. Insegurança que, em sua opinião, motivou os protestos da torcida. E Juvenal resolveu fazer o mesmo, ouvindo o clamor das arquibancadas.

‘O Adilson declarou ter convicção de que o São Paulo venceria o Atlético-GO. Baseado no quê? O time não vinha jogando bem. Demorei para tomar a decisão, porque é preciso ter segurança em uma hora como essa. É necessário escolher o momento certo. Eu mesmo disse ao Adilson antes do jogo contra o Atlético: ‘Se não vencermos, você sabe que não conseguirá subir a escada do Morumbi no jogo seguinte (amanhã, contra o Libertad), não haverá clima. A torcida vai te vaiar, inclusive eu’. O torcedor vive de paixão e está frustrado. Como não dá para trocar os 11 jogadores, trocamos o técnico’, justificou.

Continua após a publicidade

O dirigente elogia, mas não admite procurar Luiz Felipe Scolari e Dunga. E avisa que não pretende deixar o coordenador Milton Cruz do comando até o final da temporada – a ideia é que um substituto seja contratado depois da partida de domingo, contra o Coritiba, pelo Brasileirão.

‘Não existe um nome que seja unanimidade no clube. Talvez nem entre os treinadores empregados. Está difícil. Começamos a analisar e conversar internamente. Nosso objetivo é que o Milton Cruz fique nos dois próximos jogos, mas não até o fim do ano’, assegurou Juvenal, cobrando, mais uma vez, reação dos atletas.

‘Nosso time é competitivo, mas algumas peças não estão rendendo o que poderiam individualmente’, afirmou, isentando Luis Fabiano. ‘Se ele tivesse feito um gol, aquele de pênalti contra o Cruzeiro, por exemplo, já estaria melhor, mais tranquilo, menos ansioso. Mas é apenas questão de ajuste, logo ele estará bem.’

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.