O julgamento do técnico Marcelo Veiga por sua expulsão contra o Mirassol, na semifinal do Troféu do Interior, estava previsto para esta segunda-feira, mas Veiga alegou problemas particulares e não compareceu ao Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP). Como a nova sessão só irá ocorrer na próxima semana, o comandante do Massa Bruta está liberado para ficar no banco de reservas na partida decisiva contra o Mogi Mirim, neste sábado, que vai decidir quem vai levantar a taça da competição.
Baseado na súmula do árbitro Wilson Luiz Seneme, o tribunal vai julgar se Marcelo Veiga violou dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: o 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto), no qual pode ser punido com uma suspensão de quatro a seis partidas, e o 258 (assumir conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), no qual pode pegar um gancho de um a seis jogos.
Depois de perder a primeira partida por 4 a 2, em Bragança Paulista, o Massa Bruta precisa vencer o Mogi Mirim por três ou mais gols de diferença no próximo sábado para conquistar o Troféu do Interior de forma direta. Triunfo do Bragantino por dois gols de vantagem leva à disputa por pênaltis, e qualquer outro resultado favorece os donos da casa.