A falência da Parmalat, decretada em 2003, causou um rombo financeiro em uma série de clubes que depositavam o seu planejamento no patrocínio da empresa e levou inúmeras pessoas ligadas ao futebol para as páginas policias. Alvos de investigação por fraudes e desvio de dinheiro, os acusados da vez são os argentinos Hernán Crespo e Juan Sebastian Verón, o colombiano Faustino Asprilla e o francês Lilian Thuram.
Os atletas em questão foram citados em uma investigação iniciada pela polícia italiana, que visa coibir a manipulação de resultados e a entrada de dinheiro ilegal no futebol nacional. Segundo o jornal ‘Gazzetta dello Sport’, onze jogadores que passaram pelo Parma na época em que a Parmalat era a patrocinadora da equipe acabaram desviando 14 milhões de euros (R$ 32 milhões) em contratos falsos de publicidade e direitos de imagem.
Nos próximos dias, cerca de 28 pessoas terão que prestar depoimento para esclarecer a história apresentada. Recentemente, inúmeros jogadores e dirigentes foram condenados à prisão por fazerem parte de esquemas que trabalhavam com a manipulação de resultados das partidas de campeonatos nacionais. O delator do processo ilegal acabou sendo homenageado pela Fifa e ganhou um prêmio da entidade que regula o futebol mundial.