Sem poder contar com Oscar já nessa quarta-feira, contra o The Strongest, pela Libertadores, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, afirmou que seu departamento jurídico tem ‘remédios’ para manter o atleta no clube. Declaração que foi ironizada pelo vice-presidente do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.
‘Não sabia que ele era farmacêutico’, falou, com um leve sorriso, o dirigente do clube que, por ordem da Justiça, teve seu contrato com o jogador revalidado – o vínculo do compromisso anterior era até 5 de dezembro de 2013, mas o Tricolor cogita ampliar com base nos dois anos que ele ficou no Colorado amparado por liminar.
O São Paulo ainda nem fala na possibilidade de entrar em acordo com a equipe gaúcha. ‘O Inter não entrou em contato e não esperamos que entre. Eles têm falado reiteradamente que não são parte do processo’, continuou o vice-presidente.
O dirigente diz que o clube ‘leva em conta a possibilidade’ de Oscar, como seus representantes têm insistido, não querer atuar pelo São Paulo. Mas reforça que a intenção inicial não é se desfazer, mas sim aproveitar o jogador. ‘Nosso objetivo não é negociá-lo, é que ele jogue aqui.’
No contrato anterior à investida de Oscar na Justiça, estava estipulada uma multa de R$ 9,5 milhões para negociação com clubes brasileiros e de cerca de 30 milhões de euros, de acordo com Jesus Lopes, para ele ser vendido ao exterior. O São Paulo, contudo, alega que o salário do atleta mudou, o que deve fazer os valores aumentarem.
A postura de Jesus Lopes é de tranquilidade quanto ao caso. ‘O São Paulo entende que cumpriu todas as suas obrigações. Já vínhamos falando que haveria uma reversão e a decisão corrigiu o erro da primeira instância. Foi um processo demorado, mas recebemos a notícia do contrato revalidado com normalidade’, falou.