A escassez de gols do ataque do Atlético-MG tem tirado o sono do técnico Cuca e principalmente dos atacantes alvinegros, que vêm sendo bastante cobrados. Nas duas últimas partidas, contra Ceará e América-MG, o time atleticano desperdiçou várias oportunidades, que, se fossem convertidas, poderiam já ter tirado o Galo da zona de rebaixamento.
O atacante André admite que o jejum de gols tem incomodado muito os jogadores do setor ofensivo. ‘A bola não quer entrar. Essa fase é fogo. Parece que tudo vai contra. A bola bate na trave e sai, o goleiro pega. Mas temos que ter paciência para reverter isso’, declarou.
O ataque não marca há cinco jogos, desde o duelo contra o Bahia, quando Magno Alves fez os dois gols da vitória. Para André, o problema é a falta de sequência. ‘Contra o Ceará, foi um ataque; contra o América-MG, foi outro. Para a gente, é chato, eu saí por cartão, outro, por contusão. Acaba que não tem aquela sequência de que a gente precisa’, disse.
Diante da ausência de gols durante os jogos, os atacantes têm trabalhado a exaustão as finalizações na Cidade do Galo. ‘A gente chega a dar palpite um para o outro em situações de finalização. Mas, às vezes, não é nem um palpite certo. O melhor é você estar ?de bem’ com você na hora. A gente tem que estar mais atento nisso para, na hora de concluir, estar concentrado’, avaliou o meia-atacante Bernard.