Cerimônia de encerramento terá marchinha e samba-enredo
Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2016, 15h37 - Publicado em 21 ago 2016, 18h35
Depois de 306 provas, em 42 modalidades esportivas, a Olimpíada chega ao fim. O evento começou com o grupo de percussão corporal Barbatuques, que produz sons a partir de partir de efeitos de voz e palmas, estalos e outras batidas de mãos, com efeito visual inspirado nas obras de Tarsila do Amaral.
O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, foi apresentado em seguida. Martinho da Vila cantou Carinhoso, de Pixinguinha, e a marchinha As Pastorinhas, seguido pelo o hino nacional brasileiro interpretado por um coral de crianças de Niterói.
Continuando o show musical, a cerimônia tem a cantora Roberta Sá interpretando Carmen Miranda. Em sequência ao protocolo da cerimônia de encerramento, a apresentação chama “os heróis do Jogos Olímpicos 2016: os atletas”. Ao som de samba e frevo, as delegações tomam conta do palco da festa.
Na delegação brasileira, o canoísta Isaquias Queiroz, que ganhou duas medalhas de prata e uma de bronze na Rio-2016, carrega a bandeira do Brasil – e tira selfies com os outros atletas.
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O som é de responsabilidade da DJ Dolores & Orchestra Santa Massa, que relembra sucessos regionais brasileiros #VEJARio2016
As pinturas rupestres da Serra Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, também foram representadas na cerimônia, para homenagear a “arte feita pelo povo”, de acordo com a diretora criativa e criadora Rosa Magalhães.
Arnaldo Antunes recita o poema Saudade, de sua autoria, enquanto projeções da palavra aparecem no centro do campo #VEJARio2016
O grupo Corpo, de dança contemporânea, se apresentou em meio à homenagem à arte de barro, ao som de música nordestina. Os bonecos de barro dançaram Asa Branca, de Luiz Gonzaga.
A cerimônia mostrou os melhores momentos da Rio-2016 e teve a entrega das medalhas da maratona masculina, tradicional prova de 42km. O queniano Eliud Kipchoge conquistou o ouro, a prata ficou com o etíope Feyisa Lilesa e o americano Galen Rupp recebeu a medalha de bronze.
O cantor pernambucano Lenine embala o Maracanã com Jack Soul Brasileiro para homenagear os voluntários dos Jogos Olímpicos do Rio.
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A bandeira olímpica foi transmitida para Yuriko Koike, governadora de Tóquio, sede da Olimpíada de 2020. Em 8 minutos, a cidade deu uma prévia da cultura japonesa com videogame, Hello Kitty e outros ícones modernos. O primeiro-ministro Shinzo Abe apareceu vestido de Super Mario.
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, agradeceu os brasileiros e enalteceu a Olimpíada no Rio em seu discurso de despedida da Rio-2016. “Os torcedores brasileiros ganharam a medalha de ouro”. Thomas Bach, presidente do COI, também congratulou os brasileiros e agradeceu os atletas refugiados em seu discurso.
Nuzman: "Os Jogos do Rio ficarão para sempre na memória e no coração dos jovens" #VEJARio2016
Já perto do fim, a cerimônia homenageou o paisagista Burle Marx e, na sequência, a pira olímpica foi apagada com água em efeito de chuva, enquanto a cantora Mariene de Castro interpretava a canção Pelo Tempo Que Durar, de Adriana Calcanhoto e Marisa Monte.
Para encerrar a festa, a carnavalesca Rosa Magalhães escolheu, claro, o Carnaval. “O hino do Rio de Janeiro é uma marchinha de carnaval da década de 30. Acho que nenhuma cidade do planeta tem uma coisa tão louca quanto um hino que é uma marchinha de carnaval. Então, é justo que isto seja o final”, disse Rosa.
Um dos maiores blocos do Brasil, o Cordão da Bola Preta entrou junto com sua madrinha, a atriz Leandra Leal. A top model brasileira Izabel Goulart, ao lado do gari e sambista Renato ‘Sorriso’, abriu o desfile das escolas de samba no Maracanã, com direito a carro alegórico e muitos fogos de artifício.
Rosa é atualmente carnavalesca da São Clemente e foi responsável pela cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Artista plástica, ela conquistou cinco títulos do carnaval trabalhando com a Imperatriz.
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VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
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