Felipe, Marcelo Macedo e Fabinho fizeram a festa da torcida do Guarani, que compareceu em peso no retorno do time ao Brinco de Ouro da Princesa e incentivaram do início ao fim a vitória por 3 a 1 sobre o Bragantino, que perdeu fôlego na tentativa de alcançar o G-4.
Os donos da casa abriram o placar no início do primeiro tempo, mas tomaram o empate. O time só acordou na segunda etapa, quando Denílson ficou inspirado e armou a maioria das jogadas ofensivas da equipe que, dessa forma, atingiu
O Jogo – O ritmo dos primeiros minutos de bola rolando foi intenso, com o Guarani incentivado pelo retorno ao Brinco de Ouro, que estava quase em sua lotação máxima, e o Bragantino fazendo de tudo para não ficar desestabilizado pela pressão das arquibancadas.
Os visitantes não deram a saída de bola, mas já começaram indo à frente sem ligar para as vaias. Na segunda vez em que o Guarani tocou na bola, aos três minutos, conseguiu uma falta perigosa pela direita, mas que não resultou em nada.
Logo aos oito minutos, o volante Éder recebeu pela direita, dominou e bateu forte à direita do gol do Bugre, que reagiu no contra-ataque seguinte e colocou a bola no fundo das redes, sem titubear.
Em falta rasteira cobrada próxima à intermediária, a bola desviou no zagueiro André Astorga e sobrou para Felipe, que estava livre no meio da área. De primeira, o criticado camisa 11 bugrino abriu o placar para a festa da torcida, que não se conteve e lançou mão dos mais tradicionais cânticos.
O Massa Bruta não se apequenou com o revés e passou a investir contra o Guarani, tomando a iniciativa do jogo. De fato, a festa da torcida bugrina não durou muito tempo e, aos 19, depois de cobrança de escanteio, o atacante Lincom se adiantou ao goleiro Émerson e cabeceou para deixar tudo igual.
Os anfitriões demoraram a assimilar o gol sofrido, mas reagiram. Aos 23, depois de outro cruzamento na área, a grande jogada da equipe na partida, o defensor do Bragantino falhou e a bola sobrou na medida para Marcelo Macedo, que errou bisonhamente o gol que colocaria o Guarani em situação mais confortável na partida.
A partir desse momento, o atacante Denílson resolveu chamar a responsabilidade para si a pedidos do técnico Giba, que dizia que o jogador estava dormindo em campo. Logo na primeira tentativa, Denílson recebeu pela direita, driblou os marcadores e bateu forte. O goleiro Gilvan fez defesa difícil. No lance seguinte, aos 38, o atacante arrancou e só foi parado com pancada, mas a arbitragem não assinalou irregularidade.
Se o restante do primeiro tempo foi intranquilo para os dois lados, sendo que o volante Éder, do Braga, foi discutivelmente expulso aos 42, a segunda etapa reservou mais troca de passes e lucidez.
O problema é que isso deixou o jogo completamente travado no meio-de-campo. O Guarani tinha um homem a mais, mas encontrava dificuldades para se organizar e finalizar, enquanto o Bragantino se fechou para evitar o segundo gol do Guarani, que não tardaria a acontecer.
Aos 11 minutos, Renato cruzou na medida e o atacante Marcelo Macedo, recém-contratado, não desperdiçou e dessa vez recolocou o Guarani em vantagem.
O talentoso Fabinho, que entrou no lugar de Renato Ribeiro, colocaria números finais ao marcador aos 39 quando, depois de tabelar com o participativo Denílson, bateu na saída do goleiro para marcar um belo gol e confirmar a reação do Bugre na Série B.