Após um empate sem gols no tempo normal, o Al Sadd, do Catar, venceu Kashiwa Reysol por 5 a 3 neste domingo, em Yokohama, e ficou com o terceiro lugar do Mundial de Clubes. O feito obtido pelos catarianos foi muito comemorado pelo técnico Jorge Fossati, que lembrou a ainda pequena relevância catariana no cenário internacional.
‘Sei que talvez não seja tão fácil de se entender a importância daquilo que fizemos para o povo do Catar e do Golfo. Mas é história pura. O Al Sadd conseguiu algo que ninguém daquela região havia alcançado, ficando em terceiro no mundo e atrás somente do campeão europeu (Barcelona), considerado por todos o melhor, e do campeão da América (Santos)’, destacou o uruguaio.
Após começar a trajetória no Mundial com vitória por 2 a 1 sobre o Esperánce, da Tunísia, o Al Sadd se deparou com a equipe mista do Barcelona e foi goleado por 4 a 0 na semifinal. O resultado negativo fez com que Fossati trabalhasse o lado psicológico dos jogadores, visando uma recuperação imediata.
‘Percebi que nossos jogadores precisavam de uma boa conversa depois daquele jogo. Após enfrentar o Barcelona em um campeonato mundial, muitos deles poderiam pensar: ?não tenho mais sonhos a alcançar’. Então, deixei claro que havia sido uma partida fora do contexto. Duelar com o melhor time do planeta era um prêmio especial que recebíamos. Mas voltaríamos a jogar a nossa competição, pela qual tínhamos chances de lutar’, explicou o treinador.
Técnico do Internacional no primeiro semestre de 2010, Fossati poderia ter ido ao Mundial de Clubes naquele ano, mas foi substituído por Celso Roth durante a disputa da Copa Libertadores da América, que viria a ser conquistada sobre o Chivas Guadalajara. Curiosamente, a equipe gaúcha também terminou o torneio interclubes do final da temporada na terceira colocação, depois de ser surpreendida pelo Mazembe, do Congo, na semifinal.