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Fifa: Brasil precisa de ‘pontapé na bunda’ para Copa de 2014

Por Franck Fife
2 mar 2012, 20h27

O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, declarou nesta sexta-feira que o Brasil precisa de um “pontapé na bunda” para avançar mais rápido nos preparativos da Copa do Mundo de 2014.

“Não entendo porque as coisas não avançam. A construção dos estádios não está acontecendo dentro dos prazos. Porque será?” – perguntou Valcke numa coletiva de imprensa em Bagshot, na Inglaterra, no encontro da International Board, organismo que estabelece as regras do futebol.

“Vocês precisam de um impulso, é preciso dar um pontapé na bunda e organizar esta Copa”, criticou o dirigente, que também acusou os brasileiros de estarem mais preocupados em ganhar a competição do que em organizá-la.

“Em 2014, teremos uma Copa do Mundo. Estamos preocupados porque nada foi feito para preparar a recepção de tanta gente. Todo mundo quer ir para o Brasil”, afirmou Valcke, que destacou entre os problemas de infraestrutura para a hospedagem e o transporte dos torcedores.

“Não há hotéis em todas as cidades que vão receber jogos. Há mais do que o suficiente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas em Manaus será preciso muito mais”, explicou.

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“Sinto muito, mas as coisas não estão indo bem. Esperamos mais apoio (das autoridades brasileiras), há discussões sem fim sobre a Lei Geral da Copa. O texto deveria ter sido aprovado em 2007 e já estamos em 2012”, completou.

A votação no Congresso do projeto da Lei Geral da Copa, que estabelece o marco legal do evento e dá garantias à Fifa, foi adiada mais uma vez na última terça-feira, para a semana que vem.

O texto-base do projeto já foi aprovado, mas dez itens de destaque ainda precisam ser votados pelos deputados para que possa ser enviado ao plenário da Câmara e ao Senado.

Um dos pontos de divergência é a questão da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante as partidas, que é uma exigência da entidade porque o evento é patrocinado por uma marca de cerveja.

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A questão do benefício da meia-entrada para idosos foi outro ponto polêmico que gerou inúmeros debates que levaram ao adiamento da votação.

Apesar das críticas, o dirigente descartou a possibilidade de retirar do Brasil o direito de sediar o evento.

Na sua última visita ao Brasil, em janeiro, Jerôme Valcke foi menos crítico e chegou até a fazer alguns elogios ao progresso das obras em alguns estádios que vão receber a competição, principalmente o Castelão de Fortaleza, e se disse “impressionado” pelo carisma do ex-craque Ronaldo, nomeado membro do comitê-executivo no fim do ano passado.

Sua próxima visita às cidades que sediarão a Copa do Mundo está prevista para os dias 12 a 15 de março.

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