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“Ficou mais difícil acelerar”, diz Vettel

O piloto alemão Sebastian Vettel diz que o principal efeito das mudanças do regulamento deste ano é a perda aderência, com isso a dificuldade de acelerar

Por Fernando Valeika de Barros, de Jerez
9 fev 2012, 19h59

Nos últimos dois anos, o alemão Sebastian Vettel passou da condição de novato talentoso à de homem a ser batido nas pistas da F1. Na sua primeira entrevista depois de voltar a acelerar em 2012 em um carro novo em folha – o RB8 – durante 96 voltas, o bicampeão mundial da F1 disse ao site de VEJA que ficou mais difícil acelerar.

Qual a sua impressão do novo carro da Red Bull, safra 2012?

O principal efeito das mudanças do regulamento deste ano: perdemos aderência. Com isso não posso ir tão rápido nas curvas já que o carro escorrega mais. Mas não há motivo para pânico. Tudo é novo, precisamos entender melhor os efeitos. É como voltar para casa, mas devagar.

O que mudou no jeito de guiar?

Muita coisa. O ponto de frenagem, tração nas curvas, desgaste dos pneus. Tudo piorou, mas teremos de nos adptar às circunstância novas e mais escorregadias. O importante nos primeiros dias é guiar muito para entender o novo comportamento do carro. E ele mostrou que pode ser rápido, dentro das novas circunstâncias. Agora temos de conseguir isso de forma confiável

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E como?

Ainda há um longo caminho para entender como o carro se comporta, onde estamos fracos e desenvolver. Os carros dos anos anteriores foram construídos em torno de soluções como o difusor e escapamentos. Este ano será preciso encontrar soluções – que não serão revolucionárias, na minha opinião. A mudança das regras pode dar oportunidades para as outras equipes. Temos um time forte e consistência para continuarmos andando na frente.

Que tal os outros carros?

A menos que a Mercedes, que ainda não mostrou o seu carro novo, venha com alguma supresa não acho que este ano haverá grandes segredos. Se você olhar para os carros, claro que há diferenças, por causa as novas regras, mas nada de revolucionário.

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Dará para conseguir uma performance como a do ano passado, com uma coleção de onze vitórias ?

Vencer nunca é fácil na F1. Nos primeiros testes nada é tão simples. Teremos de esperar para ver quem está dominando e refletir soluções, discutir e voltarmos ainda mais fortes. Apesar das nossas vitórias em 2011 ainda há espaço para melhorar. Vamos ter de fazer uma lição de casa: construirmos um carro rápido e confiável. O resto é história.

Que tal alinhar com seis campeões mundiais sendo o atual bicampeão da F1?

Pensei outro dia nisso: seis campeões, todo mundo que ganhou nos últimos 15 anos, menos o Mika Hakkinen. Pena que ele não está aqui também (risos).

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