Não foi em tom provocativo nem com desdém, porém Borges tomou nesta sexta-feira como exemplo ruim para o Santos a queda precoce do Internacional no Mundial de Clubes de 2010. Ex-atacante gremista, ele cobrou concentração de todos para não repetir o tropeço do clube colorado, pois a equipe alvinegra também estreia já na semifinal e terá que disputar somente a terceira colocação se perder o primeiro jogo.
‘Tem que respeitar bastante todo adversário para não ser surpreendido como o Inter foi no ano passado’, lembrou, enquanto comentava sobre a qualidade crescente das equipes japonesas, como o Kashiwa Reysol, que avançou às quartas de final ao derrotar o neozelandês Auckland City e pode enfrentar o Santos se derrotar o Monterrey, no domingo. ‘Muitos jogadores brasileiros já atuaram aqui, e eles aprenderam nossa maneira de jogar, com ousadia’, argumentou o homem-gol santista, o qual em 2006 defendeu o Vegalta Sendai.
O primeiro compromisso santista no Japão será em 14 de dezembro, quarta-feira que vem. O adversário será o vencedor do confronto de domingo entre Kashiwa Reysol, campeão japonês, e o mexicano Monterrey, vencedor da Copa dos Campeões da Concacaf. Borges diz não ter preferência por nenhum dos dois. Entende que sua equipe terá que lutar do mesmo modo pela vaga à final.
‘Para a gente independe de qual seja a equipe. O importante é entrar bem no Mundial. Se vier Kashiwa ou Monterrey, vamos ter que brigar igualmente para vencer a partida’, analisou.