Três dos maiores esportistas de toda a história – Pelé, Michael Jordan e Michael Schumacher – estão entre os atletas vencedores que voltaram às competições após aposentadoria
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O Campeonato Inglês é uma das ligas nacionais mais disputadas do planeta, um torneio em que só jogadores de primeiro nível conseguem espaço. Nesta temporada, porém, o atleta mais decisivo do torneio não foi o craque Rooney, o habilidoso Van Persie nem o perigoso Drogba. Paul Scholes, volante de 37 anos, começou o campeonato assistindo às partidas no sofá de casa. Estava aposentado desde que seu time foi derrotado na final da Liga dos Campeões do ano passado – o Manchester United foi atropelado pelo Barcelona no Estádio de Wembley, em Londres, na que seria a última partida de sua carreira. Seria, mas não foi. Com o United em crise e perdendo terreno para o rival da cidade, o Manchester City, que liderava a classificação, Scholes acertou seu retorno aos gramados. Desde então, seu time não só melhorou de rendimento como superou o City, tomou a ponta da tabela e chegou à reta final do campeonato com três pontos de vantagem sobre os adversários azuis de Manchester.
Às 16 horas desta segunda-feira (no horário de Brasília), City e United se enfrentam no estádio da equipe azul para decidir os rumos do torneio. Se vencer, o United praticamente garante o título (tem três pontos de vantagem na classificação); se for derrotado, perde a liderança, mas segue na briga pelo bicampeonato. Para Scholes, uma vitória pode significar a conquista de seu 11º título nacional, mais uma taça num currículo que já tem três Ligas da Inglaterra e duas Ligas dos Campeões. O jogador, que será titular na partida desta segunda, foi inclusive alvo de provocações do City no meio do campeonato – os rivais do United diziam que chamar o aposentado Scholes de volta mostrava o “desespero” do time vermelho. Scholes não só justificou a volta conduzindo o time à liderança como também garantiu seu lugar na lista dos grandes atletas que deixaram de lado a aposentadoria para matar a saudade das vitórias e voltar a competir em alto nível (confira abaixo). Três dos maiores ídolos de toda a história – Pelé, Michael Jordan e Michael Schumacher – estão entre eles, o que prova que, para os grandes gênios do esporte, nem sempre é fácil pendurar as chuteiras, os tênis ou o capacete.