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EUA fazem acordo de 138 milhões de dólares com vítimas de Larry Nassar

Médico do esporte, abusou de ginastas olímpicas americanas e FBI ignorou acusações

Por Da Redação Atualizado em 23 abr 2024, 18h00 - Publicado em 23 abr 2024, 17h47

O Departamento de Justiça dos EUA anunciou nesta terça-feira, 23, que fechou um acordo de 138,7 milhões de dólares com mais de 100 vítimas do médico Larry Nassar, que trabalhou na Michigan State University e também atuou como médico da equipe de ginástica olímpica dos Estados Unidos. Nasser cumpre pena por agredir atletas femininas, incluindo ginastas olímpicas vencedoras de medalhas. Os sobreviventes do ataque incluem os atletas olímpicos condecorados Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney.

O grupo acusou o FBI, a polícia federal americana, de lidar de forma pouco séria com acusações de agressão sexual contra Nassar em 2015 e 2016, um intervalo de tempo crítico que permitiu ao médico do esporte continuar a atacar as vítimas antes sua prisão. Quando combinados com outros acordos, bilhões de dólares foram destinados a compensar centenas de mulheres agredidas sob o pretexto de tratamento de lesões desportivas.

O Departamento de Justiça reconheceu que não interveio. Durante mais de um ano, agentes do FBI em Indianópolis e Los Angeles tinham conhecimento das acusações contra ele, mas aparentemente não tomaram nenhuma medida, concluiu uma investigação interna. Após uma busca, investigadores disseram em 2016 que encontraram imagens de abuso sexual infantil e prosseguiram com acusações federais contra Nassar.

Quem foi vítima?

“A triste realidade é que o que vemos hoje é algo que a maioria dos sobreviventes nunca vê”, disse à Associated Press a ex-ginasta Rachael Denhollander, que não faz parte do último acordo, mas foi a primeira pessoa a se apresentar publicamente e detalhar os abusos cometidos pelas mãos de Nassar. “A maioria dos sobreviventes nunca vê a responsabilização. A maioria dos sobreviventes nunca vê justiça. A maioria dos sobreviventes nunca obtém restituição.”

A Universidade Estadual de Michigan, que também foi acusada de perder oportunidades durante muitos anos de deter Nassar, concordou em pagar 500 milhões de dólares a mais de 300 mulheres e meninas que foram agredidas. A equipe de ginástica olímpica americana e o Comitê Olímpico e Paraolímpico dos EUA fizeram um acordo de 380 milhões de dólares.

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