Uma das protagonistas da seleção brasileira de futebol feminino na Olimpíada de Paris, a atacante Gabi Portilho revelou o que espera do confronto contra os Estados Unidos na final, marcada para o próximo sábado, 10. Mas nada que assuste o time, que tenta sua primeira medalha de ouro.
Depois de uma classificação sofrida, definida por jogadoras da própria seleção como culposa – quando não há a intenção de se classificar -, o Brasil derrubou a França, dona da casa, e a Espanha, atual campeã mundial. A última partida, que garantiu a vaga na final, teve direito a uma goleada por 4 x 2, mostrando controle e domínio.
Para Gabi, a competição se mostrou muito difícil, sobretudo no começo turbulento, mas “a gente cresceu muito, ganhou corpo”.
“O Brasil é gigante. A gente sabe da nossa força, e mostrar isso dentro de campo (…) A gente está jogando por todo mundo, pela nossa família, nosso sonho”, disse a atacante, que marcou tanto sobre a França quanto sobre a Espanha. “Está sendo histórico e vai ser muito mais”.
Os EUA são os maiores campeões olímpicos no futebol feminino e vão disputar a medalha de ouro pela sétima vez, dentro das oito edições em que o esporte entrou na lista. Para a atacante, nada muito preocupante.
“Que venham os Estados Unidos. A gente ganhou da França dentro de casa, a gente mostrou nossa força. A gente vai gigante para essa final”, disse depois da vitória sobre a Espanha.
O Brasil chegou à final duas vezes: Atenas 2004 e Pequim 2008, ficando com a prata nas duas ocasiões. A garantia de mais uma medalha no futebol, independentemente da cor conquistada, consolida o protagonismo das mulheres na campanha brasileira em Paris. De 14 medalhas garantidas, 11 vieram de mulheres, incluindo o judô por equipes.