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Equipes da F-1 querem cancelamento do GP do Bahrein, diz jornal

Por Da Redação
9 abr 2012, 11h56

A maioria das equipes da Fórmula 1 quer o cancelamento ou, pelo menos, o adiamento do Grande Prêmio do Bahrein. A informação, baseada no depoimento anônimo de um dos líderes dos 12 times da categoria, foi publicada nesta segunda-feira pelo site do jornal The Guardian, da Inglaterra.

‘Me sinto muito desconfortável em ir ao Bahrein. Para ser sincero, a única maneira de realizar essa corrida sem incidentes é promover um completo bloqueio militar lá. Isso seria inaceitável tanto para a Fórmula 1 quanto para o Bahrein, mas não vejo outra maneira’, disse.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) monitora a situação no país permanentemente e diz confiar nas autoridades locais, que asseguram condições de segurança para a realização da corrida. Para as equipes, no entanto, a garantia não é suficiente.

‘Estamos todos esperando que a FIA cancele. De um ponto de vista puramente legal, em termos de seguro e da posição do governo, podemos ir, mas o que achamos temeroso é que estão havendo problemas todos os dias. Soube que haverão protestos pacíficos, mas é assim que todos os protestos começam’, declarou.

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Representantes de organizações de direitos humanos criticam a realização da prova no país, envolvido em uma delicada situação político-social, marcada pela repressão severa aos manifestantes. Desta forma, o chefe de equipe entrevistado pelo Guardian se diz temeroso em relação à integridade física de seus funcionários.

‘Eu passei toda a última semana me certificando de que os seguros estão corretos para poder tranquilizar as equipes. Mandei um e-mail para nosso departamento legal para garantir que todos os nossos empregados estejam cobertos contra atos de terrorismo. Nossa prioridade são os funcionários e suas famílias’, afirmou.

Ele reconhece que houve progressos políticos no Bahrein em relação ao ano passado, quando a prova foi cancelada, mas reitera que o país ainda não tem condições de receber a corrida e espera por uma decisão da FIA e de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1.

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