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Em novo percurso, Marílson busca o tetra para igualar Brasil e Quênia

Por Da Redação
30 dez 2011, 18h01

O percurso da São Silvestre mudou para 2011, mas o desafio do tricampeão Marílson Gomes dos Santos e outros atletas brasileiros de conter os favoritos quenianos e outros africanos permanece para a 87edição da Corrida, realizada neste sábado. A partir das 17h30 (horário de Brasília) deste sábado, o atleta busca o quarto título na tradicional prova paulistana para aumentar seu recorde e deixar Brasil e Quênia empatados com 12 títulos do evento masculino.

Marílson é o maior vencedor brasileiro da fase internacional da São Silvestre, com três títulos, 2003, 2005 e 2010, mas o recordista da prova ainda é o queniano Paul Tergat. O atleta africano venceu cinco vezes, em 1995, 1996, 1998, 1999 e 2000, e também é dono do melhor tempo: 43min12s, estabelecido em sua primeira vitória na cidade.

‘O Quênia tem corredores de ponta e são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Dessa vez não será diferente. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para os brasileiros, que sempre rivalizam de igual para igual com os africanos’, avalia Marílson.Para conquistar o tetracampeonato, Marílson terá que se adaptar à mudança do percurso da São Silvestre. Entre as alterações, a principal é o local de chegada da prova, que deixa de ser na Avenida Paulista e passa a ocorrer na Pedro Álvares Cabral, em frente ao Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, criador da disputa.

A medida foi tomada para garantir aos atletas segurança, melhores condições de entrega de medalhas, lanches e atendimento médico, além de evitar o encontro de corredores com o público da festa do Réveillon, na Avenida Paulista.’Eu conhecia muito bem o trajeto antigo, era uma vantagem que eu tinha e que agora não terei. Mas o importante é estar bem. Não adianta conhecer as rotas de fuga e não estar em boas condições para correr. Se a mudança der mais conforto para quem for participar, é válida. Torço para que a São Silvestre tenha o mesmo sucesso dos anos anteriores’, afirma Marílson.

Em 2011, o principal atleta estrangeiro na corrida é o queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres e duas vezes vencedor da de Nova York. Ele correu em São Paulo em 2003, ano da primeira vitória de Marílson, e ficou com a terceira colocação. Agora, retorna em busca do título.

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‘O Brasil evoluiu tecnicamente e, mesmo com nossa equipe completa, é difícil de derrotar os corredores quando competem em casa’, diz Lel. Os outros africanos na elite da São Silvestre são os quenianos Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kosgei, Mark Korir e o etíope Tariku Bekele, irmão mais novo do recordista mundial e campeão olímpico dos 5 mil e 10 mil metros, Kenenisa Bekele.

Entre as mulheres, que largam 20 minutos antes, às 17h10, o desafio de frear as estrangeiras é ainda mais complicado. A última atleta nacional a vencer em casa foi Lucélia Peres, em 2006, e o time de atletas internacionais está forte. Uma das principais candidatas ao título é a queniana Eunice Kirwa, tricampeã da Meia Maratona de São Paulo e terceira colocada no ano passado.’Hoje a vantagem é das quenianas, mas é notória a aproximação das brasileiras, que rivalizam cada vez mais com as africanas’, diz Lucélia. O Quênia é dono de oito títulos. O Brasil, de cinco.’A prova é bem rápida e as brasileiras precisam aumentar a passada para não deixar as favoritas escaparem. Será um sonho vencer a São Silvestre e vou fazer de tudo para fechar o ano em grande estilo’, analisa Cruz Nonata, quarta no ano passado e dona de duas medalhas de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara.

Além das duas, a elite brasileira contará com Maria Zeferina Baldaia, campeã da São Silvestre em 2001, Adriana Aparecida da Silva, medalha de ouro na maratona do Pan, e Marily dos Santos, terceira colocada em 2008 e 2009.

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