O técnico Luiz Felipe Scolari classificou o empate com o Atlético-GO como ‘a maior vergonha de sua vida’, mas não deve ter seu futuro alterado no clube. No desembarque da delegação alviverde na capital paulista, nesta segunda, o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, negou a possibilidade de trocar o comando.
‘Da nossa parte, ele é o treinador até o fim de 2012. Pelo menos este é o tempo vigente no contrato’, afirmou. Frizzo ainda advertiu que o pentacampeão faz parte do cronograma que vem sendo estipulado pela diretoria para a próxima temporada. ‘Não tem discussão. Estamos fazendo o planejamento para o ano que vem e o Palmeiras quer que ele permaneça conosco’.
Felipão desembarcou calado, mas vem manifestando a cada dia seu desconforto no clube. Além de sofrer a resistência de uma ala de palmeirenses, o treinador já afirmou que está disposto a acabar com a multa rescisória que existe em seu contrato, algo descartado pelo presidente Arnaldo Tirone.
Durante a partida com o Atlético-GO, com dois jogadores a mais, Felipão foi ao desespero mandando o time atacar, mesmo quando vencia o jogo. Porém, em campo, a equipe não atendeu à ordem do treinador, recuou e ainda levou o empate por 1 a 1.
A esperança no Verdão é de ter um grupo mais qualificado na próxima temporada, quando o clube terá a receita menos comprometida com o pagamento de dívidas.
‘A partir de janeiro, a condição financeira do clube começa a ter uma oxigenação e vai possibilitar que busquemos reforços de expressão para a temporada’, afirmou o dirigente.
Assim como o vice-presidente, o elenco também acredita na permanência do treinador. O atacante Luan, que é bastante elogiado pelo comandante, nem pensa na hipótese de Felipão sair.
‘O Felipão continua sim. Não foi a primeira e nem última (derrota), mas vamos continuar trabalhando firme para melhorar, com a experiência que ele tem’, afirmou.
O goleiro Deola reforçou o discurso do atacante. ‘Não sei o que pode acontecer com ele (técnico), só torço para que continue’, encerrou.