Sempre acompanhada de Pelé, a quem resgatou para participar do Mundial no Brasil como embaixador do governo federal, Dilma Rousseff participou de parte das festividades em Belo Horizonte dos mil dias que faltam para a Copa do Mundo. Além de visitar o Mineirão e evitar manifestação de grevistas, a presidente agiu com a assinatura da Lei Geral da Copa e prometeu investimentos para o País mostrar ‘afirmação’ na competição da Fifa.
No mesmo dia em que anunciou que o governo federal cederá R$ 1 bilhão dos R$ 2,3 bilhões que serão aplicados para ampliação do metrô na capital mineira, Dilma confirmou a assinatura da lei que trata de questões como imigração, impostos e direitos autorais do torneio. A presidente encaminhou o conjunto de normas que atende às exigências da Fifa para a realização do Mundial ao Congresso Nacional, que deve recebê-lo na próxima segunda-feira.
‘A Lei Geral da Copa é muito importante porque rege a Copa e dá garantias à Fifa. Esse é o último passo institucional para a realização do Mundial’, comemorou o ministro dos Esportes, Orlando Silva, um dos presentes na comitiva que acompanhou a presidente na visita a Minas Gerais nesta sexta-feira.Dilma promete não economizar para que o Brasil execute bem seu papel na organização do Mundial. ‘Sabemos que essa Copa do Mundo se dá em um momento muito importante para o Brasil, de transformação muito grande. A Copa é um momento de afirmação do País, da afirmação de sua capacidade de organizar um dos maiores eventos’, disse a presidente, assegurando investimentos em meio à crise internacional.
Demonstrando simpatia, a política ainda brincou com a fixa presença de Pelé ao seu lado. ‘Começamos a contagem regressiva dos mil dias para a Copa e não há jeito melhor de anunciar isso do que com a presença do nosso Rei, especialista na marca’, falou Dilma, lembrando que Pelé marcou mais de mil gols em sua carreira. ‘Ter por perto um especialista em mil dá muito orgulho ao País.’
A presidente ainda fez questão de confirmar sua presença na data prevista para reinauguração do Mineirão, que passa por obras visando a Copa do Mundo – o estádio é uma das opções para abertura do Mundial. ‘Em 21 de dezembro de 2012, quero voltar aqui e assistir ao Pelé fazer um gol. Ele queria que eu fizesse, mas essa não é a minha, é a dele’, continuou sorrindo Dilma Rousseff.