Barcelona, 24 abr (EFE).- O técnico do Chelsea, Roberto Di Matteo, elogiou a atuação de sua equipe no empate em 2 a 2 diante do Barcelona, que nesta terça-feira classificou os ‘Blues’ para a final da Liga dos Campeões, mas admitiu que um pouco de sorte foi importante para que o bom resultado fosse obtido.
‘Tivemos sorte, que também é necessário para vencer. Foi um jogo incrível, estou muito contente pelos jogadores porque merecem este momento. Tivemos uma temporada muito difícil e quando precisamos de alguma coisa muito especial, a alcançamos. Está no DNA destes jogadores’, disse Di Matteo em entrevista coletiva, na qual ainda destacou a força do adversário. Para ele, o Barça é ‘a melhor equipe do mundo.
Apesar de ter reconhecido que para conquistar a vaga na final os ‘Blues’ precisaram de sorte, o treinador considerou que o time catalão não fez por merecer a classificação.
‘Já tínhamos perdido duas vezes para o Barça, agora merecíamos ganhar. Temos um estilo diferente do deles, que é único, mas não acho que eles mereceram chegar à final’, opinou O técnico justificou a forma defensiva com a qual o Chelsea encarou o Barcelona dizendo que essa é a única maneira de combater as armas do adversário.
‘Sabíamos que tínhamos que marcar um gol, e queríamos jogar um pouco mais no ataque. O Barcelona sempre te faz defender, qualquer chance que o adversário tem contra eles, deve aproveitar. Não vi nenhuma equipe que jogou contra o Barça com o mesmo estilo deles’, argumentou.
‘Nós sabemos como jogar de maneira ofensiva e fazer gols. Desde que estou à frente desta equipe, marcamos muitos gols, mas o Barcelona joga muito bem e têm jogadores muito diferentes dos nossos. Contra eles, tínhamos que jogar tal como podíamos com nossos jogadores’, acrescentou o italiano.
Na decisão, Di Matteo não poderá contar com quatro jogadores importantes de seu elenco, todos suspensos: o lateral Ivanovic, o zagueiro Terry, o volante Raul Meireles e o meia Ramires. Perguntado sobre esses problemas, ele disse que primeiro quer desfrutar do momento, o qual considerou ‘histórico’, para apenas depois pensar na equipe que mandará a campo em Munique no próximo dia 19. EFE