“Não podemos pensar em revanchismo. Até porque nós não sabemos guerrear. Temos que jogar”, disse Muricy
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Perto de conquistar mais um título paulista – o tricampeonato deve chegar no domingo -, o Santos volta as suas atenções para as oitavas de final da Copa Libertadores nesta quinta-feira. O time de Neymar, atual campeão da competição, precisa vencer o Bolívar, às 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro, para avançar às quartas de final da competição e seguir sonhando com o quarto título sul-americano. Na primeira partida entre os dois times, os bolivianos ganharam por 2 a 1, em La Paz – e o Santos reclamou muito da violência tanto do time adversário como da torcida, que jogou objetos no gramado e até atingiu Neymar. Quem avançar pega o Vélez Sarsfield, da Argentina.
Uma vitória santista por 2 a 1 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Se os bolivianos marcarem dois ou mais gols na Vila, os brasileiros terão de derrotá-los por dois ou mais gols de diferença. Apesar de concentrado em reverter a desvantagem dando o troco só na bola, o time ainda carrega a lembrança dos incidentes na partida de ida. O atacante Neymar foi o principal alvo da ira da torcida boliviana. “Essa guerra precisa acabar. Não é porque é Libertadores que as torcidas devem continuar jogando coisas no gramado. Ficamos tristes que isso aconteça, pois é apenas um jogo de futebol”, disse o craque, negando que haja um clima de vingança contra os bolivianos.
O técnico Muricy Ramalho, que também ficou irritado com a hostilidade sofrida por sua equipe na Bolívia, quer ver os brasileiros apenas jogando futebol. “Eles fizeram um monte de coisas lá. O que nós passamos lá foi um absurdo, só que ninguém faz nada. Seja em La Paz ou em qualquer outro lugar, a Conmebol não faz nada. Mas não podemos pensar em revanchismo. O nosso troco tem que ser na bola. Até porque nós não sabemos guerrear. Temos que jogar’, comentou. Muricy poderá contar com o retorno do goleiro Rafael na partida decisiva. Recuperado de uma lesão, o camisa 1 estará de volta ao time titular. O lateral Fucile segue fora, o que abre uma dúvida entre a escalação improvisada de Henrique ou a de Maranhão.
(Com agência Gazeta Press)