O atraso nos salários dos jogadores pode fazer o Guarani perder sua principal revelação nos últimos anos. O meia Léo Citadini entrou na Justiça alegando que não recebe seus vencimentos há três meses, tempo que, segundo a lei trabalhista, lhe dá direito a recisão contratual.
‘Eu não sabia desta situação, foi uma surpresa’, disse à Rádio Bandeirantes o presidente Marcelo Mingone, que, apesar do susto inicial, já procurou se informar e foi tranquilizado pelo departamento jurídico do Bugre.
‘Os advogados me garantiram que não tem como ele sair. Eu não vou culpar a diretoria passada, nem pessoas. A questão é a situação financeira que o clube passa, mas o atraso no pagamento do Léo nunca passou de três meses’, completou.
Aos 17 anos, Citadini tem contrato com o Bugre até 10 de março de 2013, com passe fixado em R$ 4,8 milhões e o Guarani é dono de 50% dos direitos. Mingone não acha que o jogador esteja forçando sua saída do clube.
‘Se o Léo entrou nessa, eu lamento muito. Ele é educado e tem família boa. Isso vai prejudicar a carreira dele. Eu, como presidente, sempre vou prezar pelo que é do Guarani. Se quiserem negócio, o Guarani terá que ter a sua parte financeira na transação’, garantiu.