Londres, 19 mai (EFE).- Um dos heróis da conquista do título da Liga dos Campeões pelo Chelsea neste sábado, com uma defesa de pênalti na prorrogação e outro na disputa que definiu o vencedor, o goleiro Petr Cech defendeu a permanência do técnico Roberto Di Matteo, que ocupa o cargo interinamente.
O treinador italiano assumiu o cargo dias antes da partida de volta das oitavas de final da ‘Champions’, contra o Napoli, substituindo o português André Villas-Boas. O time londrino então fez 3 a 1 nos italianos, devolvendo o placar da ida, e se classificou no tempo extra. Depois, os ‘Blues’ eliminaram o Benfica e o todo-poderoso Barcelona, que defendia o título da última temporada.
‘Acho que ele fez por merecer ficar no posto de maneira definitiva, mas agora é a diretoria que tem que decidir. Não sei o que acontecerá com ele, mas conquistou dois títulos muito difíceis, totalmente merecidos’, declarou o goleiro tcheco à rede de televisão britânica ‘ITV1’.
Além da ‘Champions’, Di Matteo venceu também a Copa da Inglaterra, derrotando o Liverpool na final. Além de Cech, ele também recebeu o apoio do zagueiro John Terry, capitão do Chelsea, que ficou de fora da decisão por ter sido expulso contra o Barça.
‘Robbie (Di Matteo) fez um trabalho fantástico que nos trouxe até aqui e todos esperamos que ele continue conosco. Não se pode fazer mais do que ele fez, venceu a Copa da Inglaterra e a Liga dos Campeões. É impossível fazer melhor’, considerou Terry, que levantou a taça junto junto a Lampard, que usou a braçadeira de capitão na Allianz Arena.
‘Isso significa muito para mim. Foi um gesto muito lindo por parte de Frank o de me deixar levantar a taça com ele’, acrescentou o defensor.
Terry ainda exaltou esforço do magnata russo Roman Abramovich, para quem a conquista da Liga se tornou uma obsessão desde quando ele adquiriu o clube de Londres, em 2003.
‘O dono lutou e pôs muito dinheiro em prol deste triunfo. Hoje, finalmente, o conseguimos, e grande mérito de tudo isso é de Robbie’, afirmou o jogador, voltando a valorizar Di Matteo. EFE