Ao ser apresentado no São Paulo em fevereiro, Rhodolfo disse realizar um sonho. Repetiu o termo para definir a sensação de ser o primeiro capitão da equipe após os 133 jogos seguidos de Rogério Ceni. No 0 a 0 contra o Vasco, no domingo, o zagueiro usou a braçadeira e acredita ter provado que pode compensar uma má atuação se comunicando.
‘Fui bem. Conversei bastante com os jogadores. Às vezes, posso não estar fazendo uma boa partida, mas o importante é conversar e ajudar o time’, comentou o defensor, escolhido por Emerson Leão no jogo em que os ídolos Rogério Ceni e Luis Fabiano estavam vetados por lesão e o artilheiro Dagoberto cumpriu suspensão.
Desfalques à parte, ouvir do coordenador técnico Milton Cruz a informação de que seria o capitão o encheu de orgulho. Um feito ocorrido depois de 46 partidas, quatro gols pelo clube e até a sincera confissão de que uma milionária proposta da Juventus, da Itália, comprometeu seu futebol.
‘Eu tinha um sonho de jogar aqui e ser capitão. Não sabia que seria escolhido. Fiquei muito mais feliz’, comemorou Rhodolfo, falando como um capitão ao elogiar a postura dos colegas. ‘Não fiquei tão feliz pelo resultado, mas valeu o esforço do time.’
Dificilmente Rhodolfo manterá a faixa em seu braço no sábado, contra o Bahia, em Salvador, já que Rogério Ceni é retorno dado como certo para a partida. Mas valeu para o camisa 4 a sensação de ser capitão por um dia.