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Brasil vence Cuba no vôlei e leva de novo o ouro no Pan

Mesmo com 'time B', seleção brasileira garante mais um título na modalidade

Por Da Redação
30 out 2011, 01h35

A Argentina, que venceu por 3 sets a 2 o México, ficou com o bronze. O Brasil levou o ouro pan-americano também no feminino

A seleção masculina de vôlei do Brasil conquistou na madrugada deste domingo a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O bicampeonato no Pan – o Brasil já tinha levado o ouro no Rio, em 2007 – veio numa vitória contra Cuba por 3 sets a 1. Na decisão, o Brasil deixou clara sua superioridade – mesmo levando um time B ao México, a seleção subiu ao topo do pódio.

O Brasil, prata nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, e que foi a Guadalajara com uma equipe suplente porque reservou a principal para a Copa do Mundo e a busca de uma vaga para Londres 2012, venceu com parciais de 11-25, 26-24, 18-25 e 19-25. Cuba, que no Rio de Janeiro tinha ficado com o bronze, se despediu de Guadalajara com a prata. A Argentina, que venceu por 3 sets a 2 o México, ficou com o bronze.

Há nove dias, na final do vôlei feminino em Guadalajara, o Brasil também venceu Cuba, se vingando da derrota sofrida na final do Rio de Janeiro em 2007 e completou seu quarto ouro pan-americano. Os principais pontuadores nesta final foram o brasileiro Wallace de Souza, com 22 pontos, e o cubano Fernando Hernández, com 6.

Sem resistência – No primeiro set, o Brasil, liderado pelo capitão Bruno Rezende e com uma grande atuação de Thiago Alves, abriu rapidamente uma ampla vantagem sobre Cuba e em poucos minutos já vencia por 10 a 3, o que obrigou o treinador cubano, Orlando Samuels, a solicitar dois tempos técnicos para tentar corrigir algumas posições.

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As duas reuniões de Samuels com seus comandados não foram suficiente para provocar uma reação perante a avalanche brasileira, que virava com facilidade e sem encontrar resistência no bloqueio cubano, principalmente por intermédio de Luis Fonteles.

Enquanto os cubanos mal conseguiram bloquear uma vez nas seis vezes em que se levantaram para tentar parar o ataque adversário, os brasileiros marcaram 12 pontos em 19 ataques contrários. Após um primeiro set desastroso para os cubanos, o descanso serviu para que acalmassem os nervos e entrassem em quadra no segundo para ficar à frente do placar, mas com pouca diferença.

A reação cubana foi comandada pelo capitão Wilfredo León, que pôs ordem e marcou pontos importantes, e por Fernando Hernández, a quem seus companheiros buscaram insistentemente nos ataques após descobrir uma brecha no bloqueio brasileiro.

O Brasil, que nunca permitiu que os caribenhos abrissem uma ampla vantagem no placar, reagiu com um serviço anotado por Thiago Alves, e chegou a empatar o set em 24 a 24, mas León não quis desperdiçar o trabalho feito e colocou números finais ao set.

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Nervosismo – Embora não tenha sido tão fácil como no primeiro set, os brasileiros saíram em vantagem no terceiro e sempre se mantiveram à frente do placar, mas sem uma grande diferença, especialmente pela efetividade do ataque cubano.

Mas quando os brasileiros venciam por 18 a 16, o nervosismo tomou conta dos cubanos, que começaram a errar muito inclusive nos serviços. Sem um León capaz de colocar ordem no time, terminaram permitindo que o Brasil vencesse rápido e fácil o set.

No quarto, Cuba tentou voltar a reagir e saiu à frente, mas quando o Brasil empatou em 4 a 4, os caribenhos começaram a desmoronar. A partir de então, os campeões brasileiros assumiram o comando e confirmaram o favoritismo com o qual chegaram a Guadalajara.

(Com agência EFE)

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