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Botafogo tem 30 dias para acabar com apagões no Engenhão

Técnicos da prefeitura do Rio vistoriaram o estádio e constataram que o clube não cumpriu as exigências determinadas após dois blecautes em abril

Por Rafael Lemos
28 jun 2011, 18h22

A 18 dias do início dos Jogos Mundiais Militares, o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão) convive com a ameaça constante de apagões. No último domingo, a partida entre Botafogo e Grêmio ficou paralisada por 20 minutos devido a uma queda de energia – a terceira em 2011. Em vistoria realizada nesta terça-feira, fiscais da Coordenadoria Geral do Controle de Concessões, com apoio de técnicos de outros órgãos da Prefeitura, constaram que o estádio não cumpriu as exigências estabelecidas pela prefeitura em notificação expedida no dia 29 de abril devido às falhas no sistema de iluminação que interromperam as partidas entre Fluminense e Flamengo, pela semifinal do Campeonato Carioca, e Fluminense e Libertad, pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América.

Desta vez, os técnicos detectaram o não funcionamento do sistema de no-break (que poderia evitar o apagão, através do acionamento de geradores) e falhas na operação manual do sistema de iluminação. Em nota, o Botafogo, que administra o estádio, já havia informado que os quatro no-breaks estão em manutenção. O clube alega que está investindo cerca de 200.000 reais na aquisição de peças para a manutenção, sendo algumas delas importadas.

A prefeitura do Rio de Janeiro emitirá uma advertência ao Botafogo, na qual estabelecerá o prazo de 30 dias para solução definitiva do problema. Caso o problema não seja solucionado no prazo estabelecido, o clube poderá ser punido com multa. A diretoria do Botafogo também foi notificada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) a apresentar, num prazo de 10 dias, o nome de um técnico para responder pelo incidente do último domingo. Em caso de descumprimento, o clube pode ser multado em 4.240 reais ou até mesmo, em último caso, ser interditado.

O Engenhão foi construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, ao custo final de cerca de 380 milhões de reais. Com o fechamento do Maracanã para as reformas visando à Copa do Mundo, o estádio passou a ser o principal da cidade e, como tal, a receber os clássicos e jogos mais importantes. E assim será até o final de 2012, quando está prevista a conclusão das obras no Maracanã.

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