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Aurélio Miguel já varreu tatame, mas repudia humilhação

O ex-judoca Aurélio Miguel, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Seul-1988 e bronze em Atlanta-1996, foi um dos primeiros atletas de ponta a passar pelo Centro de Excelência Esportiva, quando o nome ainda era Projeto Futuro. Ao ser informado pela reportagem da GE.Net sobre as denúncias de trotes sofridos pelo atleta Lucas Gongora Ribeiro, ele […]

Por Da Redação
4 nov 2011, 19h33
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  • O ex-judoca Aurélio Miguel, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Seul-1988 e bronze em Atlanta-1996, foi um dos primeiros atletas de ponta a passar pelo Centro de Excelência Esportiva, quando o nome ainda era Projeto Futuro. Ao ser informado pela reportagem da GE.Net sobre as denúncias de trotes sofridos pelo atleta Lucas Gongora Ribeiro, ele revelou já ter executado tarefas de limpeza no Japão por ser recém-chegado ao grupo, mas se disse contrário a humilhações e agressões.

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    ‘Eu já varri tatame lá no Japão, é a cultura deles, mas por alguma coisa em benefício comum. Acho que tudo que não mexe com a integridade e tem uma explicação está tudo bem’, explicou o ex-judoca e atual vereador, que ressaltou a importância de um limite na relação hierárquica.

    ‘Não pode impor nada. Lá no Japão mesmo eu vi uma pessoa gritando com um cara que era até maior do que ele, só que mais jovem, e até bateu nele. Eu interferi, não aguentei ver aquilo. Falaram que aquilo era da cultura deles, mas não aguentei, porque o mais velho estava humilhando muito o outro’, afirmou Aurélio Miguel.

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    O ex-judoca passou pelo Projeto Futuro durante a década de 1980, ao lado de outros importantes nomes do esporte nacional, que estavam em litígio com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e viram no programa paulista uma oportunidade de continuar treinando em alto nível.

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    Por conta da briga política com a entidade, Aurélio Miguel ficou fora da equipe que disputou os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984. Quatro anos depois, em Seul, ele conquistou a primeira medalha de ouro do judô brasileiro nas Olimpíadas. O atleta também conta com duas pratas e um bronze em Campeonatos Mundiais e um ouro nos Jogos Pan-americanos de 1987.

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    ‘Os mais velhos cobravam, incentivavam, mas era um grupo muito unido. Só o fato de o atleta deixar a casa para ir treinar já é um sinal de maturidade, mas tem que tomar cuidado para a pessoa não se sentir triste por estar fora do seu lugar. Precisa ficar controlando a garotada para não fazer besteira’, avaliou o campeão olímpico.

    De acordo com o ex-judoca, o papel dos coordenadores e líderes dos atletas torna-se fundamental para que os valores do judô não sejam esquecidos. ‘É importante que prevaleça a humanidade, a unidade, a solidariedade, o respeito ao próximo. Até porque no auge da nossa luta, o lema é no respeito ao atleta, a dignidade do próximo’, encerrou.

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