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‘Atropelados’ no revezamento, brasileiros projetam redenção no Pan

Duas quedas comprometeram os revezamentos brasileiros no Mundial de Daegu. No 4x100m masculino, uma das principais esperanças do País, Nilson André foi ao chão e o time acabou desclassificado. No feminino, Joelma de Sousa caiu e o 4x400m ficou fora da final. ‘Atropelados’, os dois atletas querem a redenção no Pan de Guadalajara. ‘Foi uma […]

Por Da Redação
8 set 2011, 10h26
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  • Duas quedas comprometeram os revezamentos brasileiros no Mundial de Daegu. No 4x100m masculino, uma das principais esperanças do País, Nilson André foi ao chão e o time acabou desclassificado. No feminino, Joelma de Sousa caiu e o 4x400m ficou fora da final. ‘Atropelados’, os dois atletas querem a redenção no Pan de Guadalajara.

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    ‘Foi uma fatalidade. A gente pensava no recorde sul-americano e não tinha como prever o que aconteceu. Eu estava na minha raia e de repente o português meteu o braço na frente’, disse Nilson André ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos. ‘Se você está andando na rua e um caminhão te atropela, quem é o culpado?’, questionou.

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    André, conhecido como ‘Apagão’, foi o terceiro a correr. Poucos instantes antes de acionar Bruno Lins, ele sofreu um toque de um atleta português, caiu e queimou o limite para passar o bastão. Desta forma, o Brasil terminou a disputa no terceiro lugar com 38s48, mas acabou desclassificado.

    ‘A gente bateria o recorde sul-americano na semifinal, entraria com moral alto na final e brigaríamos pela prata ou pelo bronze [a Jamaica foi campeã com 37s04, novo recorde mundial]. Ganharíamos uma medalha com certeza. O português até veio me pedir desculpas depois e já está tudo bem. Ele não fez intencionalmente e não adiantaria nada ficar brigando’, afirmou André.Coincidentemente, na final o norte-americano Darvis Patton também caiu. O incidente comprometeu o time dos Estados Unidos e ainda atrapalhou mais duas equipes – os britânicos acabaram desclassificados e Trinidad e Tobago ficou fora do pódio. Assim, São Cristovão e Neves ganhou o bronze com 38s48, tempo superior ao do Brasil, mesmo com a queda.

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    Resignado, Nilson André já pensa nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. ‘No México, vamos mostrar o que realmente seríamos capazes de fazer no Mundial. A gente vai para o recorde, estamos preparados. Podem esperar o recorde sul-americano’, avisou.

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    No feminino, Joelma de Sousa também voltou ao Brasil sem motivos para comemorar. Assim como Nilson André, a atleta foi a terceira a correr e caiu depois de tomar um pisão no pé. Desta forma, o time brasileiro dos 4x400m, embalado pelo recorde sul-americano no Troféu Brasil, não se classificou para a final do Mundial.

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    ‘O revezamento estava bem preparado, mas aconteceu o inesperado. Foi meu primeiro Mundial e não tenho experiência de competir naquele bolo de atletas. Sempre competi no Brasil e aqui a gente sempre terminava na frente. Esperávamos uma final e tínhamos tudo para conseguir, mas infelizmente não deu certo’, lamentou a atleta.

    Após a decepção na Coreia do Sul, Joelma também citou o Pan de Guadalajara como chance de recuperação. ‘Quando você está em alta velocidade e alguém trisca em você, é complicado. Mas o que aconteceu serviu como experiência e agora já tenho essa bagagem para a próxima competição. Temos que treinar para o Pan’, encerrou.

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