Os jogadores e a comissão técnica do Atlético-GO não quiseram se apoiar em estatísticas para ressaltar um possível favoritismo sobre o Crac, nas semifinais do torneio estadual, e procuraram reforçar as dificuldades que serão encontradas na decisiva partida. Os atletas voltaram a valorizar a qualidade do próximo adversário da equipe e pediram uma postura ofensiva para que o resultado seja construído sem qualquer sufoco.
‘A gente sabe o quanto é complicado jogar no interior. Em se tratando de uma semifinal, as dificuldades são maiores ainda’, destacou o volante Pituca, que ganhou o reforço de Paulinho em seu discurso. ‘Independente da partida, torcida, ou campo de jogo, temos que fazer o nosso melhor para chegar à final’, emendou o lateral.
Quem também voltou a pregar cautela diante do Crac foi o próprio técnico Adilson Batista. Recém-chegado ao clube, o treinador precisará impor o seu estilo de jogo sobre o imprevisível adversário do interior para evitar um novo fracasso nesta temporada. No meio da semana, a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e agora foca todas as suas atenções na disputa do Goianão.
Entretanto, um grande obstáculo estará presente do outro lado do campo de jogo. O técnico do Crac é o ex-jogador Evair Paulino, grande conhecido de Adilson Batista. Quando atuava como zagueiro, Adilson chegou a atuar diante do ex-atacante de Palmeiras e Guarani e não guardou um bom retrospecto daquela ocasião.
‘Eu marquei o Evair quando eu tinha 17 ou 18 anos, pela Copa União de 1987. Naquele ano, perdemos por 1 a 0 e o Guarani avançou para a final. É um profissional que está buscando seu espaço, fazendo um bom trabalho no Crac. Tem as suas qualidades e vai ser um prazer encontrá-lo. Mas o jogo a gente tem que vencer’, completou o comandante do Dragão.