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Arthur e Evandro vencem e eliminam dupla de holandês condenado por estupro

Assim como em todas as partidas, dupla holandesa foi alvo de vaias, sobretudo quando Van de Velde encostava na bola

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 ago 2024, 16h42

Depois de duas derrotas do Brasil no vôlei de praia neste domingo, 4, Evandro e Arthur deram um alívio aos torcedores brasileiros, vencendo por 2 sets a 0 a dupla da Holanda, formada por Matthew Immers e Steven Van de Velde, nas oitavas de final da Olimpíada de Paris. 

Com bons saques de Evandro e excelente leitura de jogo de Arthur, a dupla, que mostrou extrema concentração e entrosamento, avança às quartas de final, um feito que André e George não conseguiram na manhã deste domingo. No feminino, Bárbara e Carol também foram eliminadas, mas Ana Patrícia e Duda seguem vivas na competição e jogam na segunda-feira.

Assim como em todas as partidas disputadas em Paris, a dupla holandesa foi alvo de vaias, sobretudo quando Van de Velde encostava na bola. O atleta de 29 anos foi condenado a quatro anos de prisão em 2014 por estuprar uma menina de 12 anos e foi solto em 2017.

Em resposta às amplas críticas pela presença do atleta na competição, o diretor da Federação Holandesa de Vôlei, Michel Everaert, afirmou que “nós sabemos da história de Steven”, mas que ele está “totalmente reintegrado à comunidade do vôlei”. Van de Velde cumpriu parte de sua pena na Inglaterra, onde cometeu o crime, antes de ser transferido para a Holanda. Ele voltou a jogar no mesmo ano em que foi solto. 

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O sistema olímpico não possui verificações de antecedentes de ofensas sexuais cometidas por líderes de governança esportiva, treinadores ou atletas. Em comunicado, o Comitê Olímpico Internacional ressaltou que a nomeação de atletas é responsabilidade exclusiva de cada comitê nacional.

A ex-nadadora olímpica brasileira Joanna Maranhão, coordenadora da Athletes Network for Safer Sports e primeira mulher a assumir a Presidência do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil, em 2023, ressaltou que “ser um atleta olímpico é um privilégio, e não um direito”.

“Os atletas que competem no nível de prestígio dos Jogos Olímpicos são frequentemente vistos como heróis e modelos – Van de Velde não deveria receber esta honra”, afirmou a ex-atleta. “Em contraste com o que os especialistas holandeses argumentam sobre o baixo risco de reincidência, a sua qualificação para os Jogos também deve ser examinada através de uma lente moral”.

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