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Após denúncias, Gutemberg diz que foi intimidado por telefone

Por Da Redação
10 jan 2012, 10h38

O ex-árbitro Gutemberg de Paula Fonseca voltou a dar declarações polêmicas nesta terça-feira. O ex-integrante do quadro da Fifa revelou que suas denúncias sobre corrupção na arbitragem renderam uma série de intimidações por telefone e que a intenção dos envolvidos no caso é promover o seu silêncio e cessar as críticas feitas aos comandantes do apito no Brasil.

‘Tenho um advogado que trabalha no caso desde 2007. Ele recebeu cerca de dez telefonemas, de um número restrito. A conversa teve a intenção de coagir o trabalho dele. A pessoa do outro lado pediu o endereço dele, falou que queria enviar uma notificação a respeito das inverdades que estou falando’, revelou Gutemberg, em entrevista à Rádio Paiquerê AM, de Londrina.

Irritado com as possíveis intimidações que passou a sofrer após as denúncias feitas, o carioca afirmou que entrará na Justiça para descobrir o autor das ligações e tomar as medidas previstas na lei. ‘Esse tipo de notificação teria que chegar no meu endereço, não no endereço do meu advogado. Já pedimos a quebra de sigilo telefônico. A ligação pode ser de um número restrito, mas ele fica armazenado na operadora. Eles querem me fazer calar, mas não vão.’

Após perder o seu distintivo da Fifa para o carioca Péricles Bassols, Gutemberg declarou em entrevista à Rádio Jovem Pan que a arbitragem brasileira sofria com o favorecimento a clubes e inteferências políticas. O ex-juiz atacou o presidente da Comissão de Arbitragem Brasileira, Sérgio Corrêa, e acusou o dirigente de obrigar aqueles que eram escalados para as partidas a ligarem para o seu número, a fim de receberem conselhos sobre como o jogo deveria ser conduzido.

A CBF divulgou uma nota oficial em seu site e confirmou que entrará com um processo contra o ex-árbitro. Segundo a entidade máxima do futebol brasileiro, Gutemberg precisará responder por ações judicias na área desportiva, cível e criminal. O carioca será intimado por ofensa moral, no STJD, além de ser enquadrado em casos envolvendo responsabilidade civil para obtenção de reparo pecuniário por dano moral e crime de injúria.

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