A seleção alemã confirmou seu favoritismo e garantiu presença nas semifinais da Eurocopa-2012 ao atropelar a Grécia por 4 a 2, nesta sexta-feira, em partida marcada pelas tensões entre os dois países no contexto atual de crise econômica no velho continente.
A ‘Mannschaft’ disputará uma vaga para a grande decisão no dia 28 de junho, em Varsóvia, contra o vencedor do duelo entre Inglaterra e Itália, que se enfrentam neste domingo em Kiev.
O lateral Philipp Lahm abriu o placar aos 39 minutos de jogo, o atacante grego Giorgos Samarasos deixou tudo igual aos 10 do segundo tempo, mas o volante Sami Khedira voltou a dar vantagem aos alemães aos 16.
Logo em seguida, os atacantes Miroslav Klose e Marco Reus ampliaram a vantagem alemã aos 23 e aos 29. Dimitris Salpigidis diminuiu de pênalti aos 44, mas já era tarde demais para reverter o resultado.
A Alemanha, que busca o tetracampenato na Eurocopa após ter vencido as edições de 1972, 1980 e 1996, é a única seleção a manter 100% de aproveitamento, com quatro vitórias seguidas na competição, após ter superado Portugal na estreia por 1 a 0 e Holanda e Dinamarca pelo mesmo placar de 2 a 1.
Já os gregos tiveram que dizer adeus ao sonho de repetir a façanha da Eurocopa-2004, em Portugal, quando protagonizaram uma grande zebra ao conquistar o título enquanto eram considerados uma das equipes mais fracas antes do início do torneio.
Desta vez, a classificação para as quartas de final também foi uma grande surpresa, mas a Grécia mostrou nesta sexta-feira que não tinham o nível para ser rival à altura das maiores equipes europeias.
Na fase de grupos, seleção grega, comandada pelo técnico português Fernando Santos, estreou com um empate em 1 a 1 com a co-anfitriã Polônia, perdeu por 2 a 1 para a República Tcheca e surpreendeu a todos ao derrotar a Rússia por 1 a 0 para se classificar em segundo lugar do grupo A enquanto ocupava a última posição antes da terceira rodada.
Após esta derrota dentro das quatro linhas, a Grécia volta ao seu duelo com a Alemanha no campo econômico.
O páis, que vive uma situação crítica com sua dívida abissal e uma taxa de desemprego recorde (22,6%), acabou de eleger um novo governo após eleições tensas nas quais a chanceler alemã Angela Merkel foi estigmatizada como o símbolo das exigências externas para cortes de gastos.