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â€Casadosâ€, Scheidt e Prada celebram entrosamento e favoritismo

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2016, 13h25 - Publicado em 27 jun 2012, 18h03

Juntos há onze anos, líderes do ranking mundial, experiência em Jogos Olímpicos e conhecimento da raia onde serão disputadas as regatas de Londres-2012. São muitos os fatores que credenciam Robert Scheidt e Bruno Prada ao título olímpico. Os brasileiros, porém, refutam o rótulo de ‘título ganho’, apontam os principais adversários na busca por medalha e analisam seus trunfos em busca do primeiro ouro olímpico juntos, em parceria que Prada definiu como ‘casamento’.

‘É um casamento de 11 anos’, brinca. ‘Brigas sempre existem, mas o mais importante é termos objetivos muito claros em mente. Ter a finalidade de discutir para melhorar alguma coisa e nunca terminar o dia de cara virada um para o outro. Chegamos a uma fase de maturidade e é uma fase tão sensacional, com tantas vitórias, que nem temos mais assunto para brigar’, comemora.

Nem mesmo a pressão pelo inédito título olímpico atuando juntos abala a dupla – os brasileiros foram pratas em Pequim-2008. Prestes a disputar sua segunda edição dos Jogos, Prada admite que o cenário motiva a parceria brasileira.’Acho que nessa Olimpíada a gente está chegando muito mais preparado do que na outra. Na verdade a gente nem era velejador de Star, éramos apenas dois velejadores, um de Laser, um de Finn, tentando velejar a Star. Acho que nesse ciclo olímpico a gente amadureceu bastante’, analisa.

Já Scheidt preferiu ser mais cauteloso em relação ao rótulo de favoritos ao título. ‘Nunca espero resultado, ele se constrói. Tem que batalhar por cada ponto. O negócio é nunca desistir. Sabemos que temos o potencial e as armas necessárias para vencer, mas sabemos também que tudo depende de nós. Jogo é jogo, se ganha na hora’, diz.

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O bicampeão olímpico da classe Laser ainda apontou a tranqüilidade como fator decisivo na disputa olímpica. Segundo Scheidt, é necessário esquecer a pressão e a importância dos Jogos Olímpicos.

‘O ideal é encarar como se fosse outro campeonato, mas, por conta da atenção da mídia e do público, fica difícil fazer isso. Psicologicamente tento velejar livre, como se fosse um campeonato qualquer. Tento, durante as regatas, saber que elas são importantes, mas não deixo isso prejudicar a nossa maneira de encarar as regatas, as manobras, as táticas’, afirma.

Para não contar com adversidades que tirem essa tranqüilidade, a dupla disputou duas competições na raia de Weymouth, onde serão disputadas as regatas olímpicas. Além disso, Scheidt e Prada realizaram uma série de treinamentos na cidade inglesa.

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‘Nós gostamos muito de velejar em Weymouth. Já estivemos lá algumas vezes e a ideia era, cada vez mais, tomar conhecimento das raias onde serão disputadas as regatas. Geralmente o clima é frio e com muito vento. Este é o maior desafio de lá’, analisa Scheidt.Na Skandia Sail for Gold Regatta, última competição disputada em Weymouth, a dupla encerrou sua participação na segunda colocação, à frente dos ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, atuais campeões olímpicos e um dos principais concorrentes ao título de Londres-2012, segundo o próprio Scheidt.

‘A dupla inglesa Iain Percy e Andrew Simpson, que mora lá, é com certeza uma das favoritas. Mas os franceses Xavier Rohart e Pierre Alexis Ponsot, os dinamarqueses Michael Hestbaek e Claus Olesen, os irlandeses Peter O’Larry e David Burrows, os suecos Fredrik Loof e Max Salminen e os suíços Flavio Marazzi e Enrico de Maria também estão velejando bem’, acredita

Vindos de categorias individuais – Scheidt disputava a Laser e Prada a Finn -, os velejadores já enfrentaram os mais diversos panoramas e complicações durante toda a carreira, fato pode ser o grande diferencial da dupla na busca pelo título, segundo Prada.

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‘A maioria dos velejadores é especialista em uma condição específica, como ventos fortes ou fracos. Nós não somos especialistas em nada, conseguimos velejar bem em todas as condições. Isso pode nos ajudar em Londres, no caso de o tempo mudar’, conclui.

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