Adilson Batista embarca no início da tarde desta quinta-feira com a delegação de Fortaleza para São Paulo quebrando a cabeça para armar o time que enfrenta o Atlético-PR no sábado. Além dos problemas na zaga, o técnico não poderá escalar Denílson e Carlinhos Paraíba, base de seu sistema de marcação, suspensos. E reclama da CBF por não ter um dia a mais para recuperar seus machucados.
O comandante ainda torce para que as dores na coxa esquerda que tiraram Rhodolfo no intervalo da derrota no Nordeste não o vetem para o fim de semana. Sem o camisa 4, o Tricolor terá que improvisar novamente Piris, de 1,74m, no miolo da defesa ao lado de João Filipe, com Jean na lateral direita. Zé Vitor também pode atuar na zaga.
Com Rhodolfo em campo, Adilson ganha Jean para ocupar a cabeça de área e pode recuar Cícero para completar o setor com Wellington e Rivaldo. Desta maneira, promove o retorno de Lucas ao ataque com Dagoberto ou Fernandinho, outro que saiu da derrota no Nordeste com dores. Sem Rhodolfo ou nenhum outro zagueiro novo à disposição, a alternativa será escolher entre Ilsinho e Zé Vitor para o meio-campo.
Adilson não esperava tantos problemas, mas sabia que teria dificuldades com nove jogos em agosto. ‘Temos que conviver, é o calendário. Agora é procurar recuperar quem está no departamento médico, lidar com o problema de outros que perdemos e fazer de tudo para vencer e buscar a liderança da competição’, discursou o técnico do terceiro colocado do Brasileiro, a dois pontos de Corinthians e Flamengo.