O príncipe William, segundo na linha de sucessão à Coroa britânica, declarou sua vontade de lutar no Afeganistão, como publica nesta terça-feira o jornal britânico The Daily Telegraph.
O príncipe, que concluiu em setembro sua formação como copiloto de helicóptero de resgate – e que já se graduou como piloto do Real Força Aérea (RAF) -, expressou sua frustração por não ter se unido às tropas britânicas que combatem os talibãs devido a questões de segurança.
William reconhece, no entanto, que existem alguns argumentos “ligeiramente válidos” para que não siga os passos de seu irmão, o príncipe Harry, que passou 10 semanas servindo na base militar de Helmand, no sul do Afeganistão, em 2008.
O príncipe, que previsivelmente se transformará algum dia no chefe das Forças Armadas do Reino Unido, segue decidido a servir no Afeganistão antes da retirada do país das tropas britânicas, prevista para 2015. O primogênito do príncipe Charles e de Lady Di fez as declarações em um documentário para televisão sobre sua visita a Botsuana, no qual fala também do tempo que passou no Regimento de Cavalaria em 2006.
“Meu coração estava no Exército e esse foi o motivo pelo qual me engajei. É uma pena que não tenha conseguido ir ao Afeganistão. Há argumentos ligeiramente válidos para justificar que não possa ir, mas muitos são mera publicidade. Ainda não perdi a esperança de ir”, afirmou.
Nesta quarta-feira, a rede britânica Sky 1 transmitirá o documentário, no qual William relembra também sua mãe.
(Com agência EFE)