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Onde comer bons salgados em Brasília

Confira os endereços da categoria que valem a visita; mais boas creperias, empórios e rotisserias na cidade

Por Gabriela de Almeida, Guilherme Lobão, Larissa Lima, Mirela Mazzola, Mateus Vidigal e Sara Campos
Atualizado em 31 ago 2017, 21h24 - Publicado em 19 ago 2017, 02h00

O roteiro a seguir, com dezenove estabelecimentos, integra a edição digital de VEJA COMER & BEBER BRASÍLIA 2017/2018:

 

Casa de Biscoitos Mineiros – eleita pelo júri a campeã na categoria salgados

Antes de figurar entre as mais queridinhas da capital, a marca da quituteira Maria Madalena Teixeira Alves era apenas um negócio familiar em Patos de Minas (MG). Ela e o marido, seu Aguinaldo, mudaram para Brasília para acompanhar os filhos, que vieram trabalhar na Câmara dos Deputados. Até eles abrirem a primeira loja, em 1996, o forno do apartamento da família, na Asa Norte, não tinha descanso — e todos se envolviam na venda direta das guloseimas, principalmente nos corredores do Congresso. Mais de vinte anos depois, as três lojas decoradas com esmero têm a própria produção para abastecer as vitrines. Fazem sucesso a coxinha (R$ 6,50), as empadas, em versões como frango (R$ 7,00), camarão (R$ 8,50) e palmito (R$ 7,50), e o calzone de calabresa, presunto, mussarela, ovo e pimenta (R$ 8,00). Quitutes mineiros são vendidos por quilo, caso do pão de queijo (R$ 33,90), do biscoito de queijo (R$ 36,90) e da broa (R$ 37,90). Às sextas e aos sábados sai biscoito frito salgado e doce (R$ 36,90). Outro ponto forte da casa, os doces aparecem em versões triviais, como o bolo de cenoura com chocolate (R$ 36,90 o quilo), e outras mais festivas, caso da torta de pão de ló, creme de leite Ninho, geleia de frutas vermelhas e chantili (R$ 62,90 o quilo).

CLS 106, bloco A, lojas 13-21, (61) 3443-4311. 7h30/20h (seg. a partir das 9h; sáb. até 18h; fecha dom.). Mais dois endereços. Aberto em 1996.

 

2º Lugar – Gamela Biscoitos Caseiros

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Uma das casas mais tradicionais da cidade, a grife da família Nicoletti embala confraternizações da comunidade brasiliense há quarenta anos. Com a reforma e a ampliação do espaço em 2015, podem-se provar os salgados com mais conforto ali mesmo. Coxinha, croquete de carne e o famoso rissole de milho custam R$ 5,75 a unidade. Da herança goiana, o empadão de frango leva ainda lombo, linguiça apimentada, queijo e pimenta de cheiro por R$ 32,00 o quilo.

406 Sul, bloco D, lojas 23/27, (61) 3244-0628 (14 lugares). 9h/19h (fecha dom.). Aberto em 1977.

 

3º Lugar – Vitamina Central

Desde os tempos áureos da W3, quando essa era a principal avenida de Brasília, até hoje, a casa resiste ao tempo. No mesmo espaço diminuto de sempre, clientes se espremem à espera da nova fornada do pão de batata com queijo de minas. O salgado custa R$ 4,00, mesmo preço do enrolado de salsicha com molho de tomate. Da seção de vitaminas, servidas em jarras de 500 mililitros, sai bastante a saborosa, que combina laranja, mamão, banana e abacaxi (R$ 6,00).

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506 Sul, bloco A, loja 63, (61) 3244-2866 (8 lugares). 7h30/20h (sáb. até 12h30; fecha dom.). Aberto em 1976.

 

Amor à Torta

Gleides Ramos seguiu caminho próprio para além das receitas mineiras da mãe, a dona Neide. Folhados e empadas de camarão, frango e de palmito passam pela balança ao preço de R$ 49,70 o quilo. A coxinha pode ser pedida em porção com doze unidades (R$ 7,50).

310 Norte, bloco D, loja 11, (61) 3347-0347 (72 lugares). 7h/19h (sáb. 8h/18h; fecha dom.). Aberto em 1991.

 

Bioon Ecomercado

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Os irmãos Edson e Renata Neves abriram este mercadinho para vender produtos naturais. Porém, o café ali instalado se tornou principal point da cidade para celíacos ou para quem busca lanches e refeições sem glúten. O menu desenvolvido pela nutricionista e chef Denise Lausmann utiliza substitutos à farinha de trigo como o grão-de-bico da massa da empada de palmito e castanha-do-pará (R$ 6,50). Do balcão, a coxinha de frango engana, mas sua composição leva mandioca, batata-doce e açafrão (R$ 7,90).

303/304 Norte, bloco B, loja 6, (61) 3326-2944 (60 lugares). 8h/20h (sáb. 9h/15h30; fecha dom.). Aberto em 2012.

 

Café Dona Neide

Mineira de Coromandel, Neide Ramos veio a Brasília em 1975 com as receitas da roça na bagagem para vender pão de queijo sob uma lona na Feira do Guará. Hoje, a casa abriga um dos maiores e mais concorridos bufês de café da manhã do Distrito Federal. Por R$ 39,90 o quilo, o cliente se serve de tapioca, cuscuz, bolo de fubá, salada de frutas, biscoito de coalhada, pão de queijo frito, roscas e outras vinte variedades de salgados. O café coado com leite sai por R$ 2,50, com 200 mililitros.

Feira do Guará, boxe 516, Guará II, (61) 3381-0688 (92 lugares). 7h30/18h (qua. Até 15h; fecha seg. e ter.). Aberto em 1977.

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Damascus

Ammar e Yasmin Abounabout integram a lista de refugiados sírios que encontraram guarida no Brasil. Eles preparam quitutes de sua terra natal, com ênfase no shawarma. O sanduíche de pão sírio aparece em quatro versões, entre as quais frango, com cebola e queijo (R$ 15,00) e a de faláfel, que leva ainda alface, tomate e molho tahine (R$ 12,00). Ambos chegam com batata frita.

413 Sul, bloco B, loja 6, (61) 98346-3702 (14 lugares). 12h/0h (fecha dom.). Aberto em 2016.

 

Marzuk

Este empório árabe apresenta uma seleção variada de ingredientes importados, mas faz sucesso também pelos salgados preparados e consumidos ali mesmo. Entre as opções, há cafta (R$ 7,90 a bovina e R$ 11,50 a de cordeiro) e quibe frito simples, com coalhada ou grelhado (R$ 7,60 cada um). O halawi, típico doce de gergelim, sai a R$ 6,30.

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106 Sul, bloco B, loja 31, (61) 3443-0329 (60 lugares). 9h/20h (fecha dom.). Mais dois endereços. Aberto em 2009.

 

Meidiminas

O mineiro Josias de Freitas e o gaúcho Jaques Mourad fundaram a casa, especializada em pão de queijo. A versão míni do salgado ganha três sabores: tradicional, calabresa e ervas finas (R$ 6,00 a porção com cinco unidades). Contudo, o menu enfatiza os sanduíches no pão de queijo, como o prestenção (R$ 17,90), com linguiça picante, geleia de pimenta, cebola, couve crocante e queijo de minas meia cura.

409 Norte, bloco C, loja 15/19, (61) 98503-0903 (60 lugares). 17h/23h30 (fecha dom. e seg.). Aberto em 2017.

 

Monjolo

A loja nasceu por inspiração das receitas goianas feitas pela mãe das proprietárias Ezer Nicola e Dorcas Morai. Pela manhã e no meio da tarde, a fornada do famoso biscoito de nata com queijo anuncia-se pelo cheiro (R$ 43,50 o quilo). A casa vende também empadão de frango com catupiry (R$ 53,30 o quilo) e bolos caseiros como o de mandioca com requeijão (R$ 39,70 o quilo).

210 Sul, bloco C, loja 24, (61) 3244-4856. 8h/19h30 (fecha dom.). Mais três endereços. Aberto em 1990.

 

Senhora Empada

Dalva Brasileiro chegou à receita de sua empada buscando mais leveza do que a tradicional massa podre. O resultado foi um produto de exterior mais fno e recheio farto. Entre os mais de vinte sabores vendidos a R$ 5,00 a unidade, há um estreante: alho-poró com presunto ou com ricota. Das opções tradicionais, seguem em destaque a de frango com milho e a bolonhesa, com carne moída, bacon, pimenta, azeitona e calabresa.

203 Norte, bloco D, loja 11, (61) 3327-0100. 9h30/19h (sáb. até 17h; fecha dom.). Aberto em 2006.

 

Pastelaria do Beton

Localizada na tradicional Feira dos Importados, a casa oferece desde recheios mais comuns, como carne com mussarela (R$ 6,00), até versões elaboradas, a exemplo da que leva bobó de camarão com cream cheese (R$ 10,00). Acompanhamento clássico do pastel, o caldo de cana custa R$ 4,00. Para adoçar a boca, o local pasteis de doce de leite com banana (R$ 7,00) e de Nutella com morango (R$ 10,00).

SIA Trecho 7, conjunto A, lojas 21 e 22, Feira dos Importados, (61) 3037-3910. 9h/18h (fecha seg.). Aberto em 1994.

 

Pastelaria Viçosa

Os pastéis levam nomes que remetem à cultura brasiliense. O candango (R$ 10,90) reúne carne-seca e catupiry. O palácio da alvorada (R$ 12,10) tem banana, mussarela, canela e açúcar. O caldo de cana custa R$ 3,75, com 300 mililitros. Nas unidades instaladas na rodoviária, os pastéis têm tamanho reduzido e preços mais acessíveis: os sabores de carne , queijo ou frango custam R$ 2,75 cada um.

704/705 Norte, bloco D, loja 2, (61) 3340-6668. 8h/23h (sáb. dom. e feriados 17h/23h). Mais dois endereços. Aberto em 1968.

 

CREPERIAS

Camom Creperia

O cardápio multicultural reflete as experiências turísticas da restaurateur Ana Arcoverde. Os crepes têm sabores inventivos como o camarão thai (R$ 36,80), que traz camarões flambados em Jack Daniel’s ao molho de curry com coco queimado, mussarela e alho-poró, e o très jolie (R$ 32,60), com creme de abóbora, carne-seca, natas e marrom glacê.

302 do Sudoeste, bloco A, lojas 8 e 9, (61) 3028-1414, (40 lugares). 16h/0h (sex. e sáb. até 1h). Aberto em 2014.

 

Crêpe Royale

Os sabores da creperia podem ser provados em sistema rodízio (R$ 59,90 de segunda a quinta e R$ 64,90 de sexta a domingo) ou a la carte. Entre os campeões de venda estão o crepe recheado de filé-mignon ao creme de três cogumelos (R$ 39,30) e o camarão bisque (R$ 33,05). Com acréscimo de R$ 2,90, o cliente pode optar pela massa de trigo sarraceno.

207 Sul bloco C loja 37, (61) 3443-4777 (80 lugares). 17/0h (sex. e sáb. até 1h). Aberto em 2003.

 

In the Garden

Batizada em homenagem a uma música de Bob Dylan, a creperia trabalha com receitas clássicas francesas com massa de trigo sarraceno, que naturalmente dispensa o uso de glúten e lactose. Da cozinha saem combinações como o chèvre saumon (R$ 30,00), que leva salmão defumado com queijo de cabra, e o crepe normande (R$ 22,00), recheado com maçã caramelada em sidra, amêndoas e caramelo artesanal.

413 Norte, bloco E, loja 58, (61) 3033-3093, (40 lugares). 16h/23h (sex. e sáb. até 0h; fecha seg.) Aberto em 2011.

 

EMPÓRIOS

Lá em Casa Cuisine D’Amis

A casa dedicada aos sabores internacionais funciona como delicatessen. Entre os mais pedidos estão a salada indiana (R$ 88,00 o quilo), com cubos de peito de frango, cranberry, damasco, castanha-de-caju, salsão e creme à base de iogurte, curry e especiarias, e a torta de queijo de cabra boursin e alho-poró vendida em três tamanhos (R$ 5,50 a míni; R$ 14, individual; R$ 83 médio 4 a 6 pessoas e R$ 110, grande de 8 a 10 pessoas).

208 Sul, bloco c, loja 20, (61) 3710-9700 (22 lugares). 9h/18h (sáb. até 13h; fecha dom.) Aberto em 2014.

 

La Palma

Em cinco décadas, o La Palma passou de um hórtifruti improvisado sobre um caminhão sem rodas a um dos mercados mais completos da cidade. Nas duas lojas, comandadas por Rogério e Mariko Muniz, há mais de 10 000 itens nas gôndolas, desde mix de folhas precoces (R$ 8,90, 120 gramas) a itens de luxo, como trufa em conserva (R$ 150,00, 50 gramas) e escargôt em lata Romanzini (R$ 67,00, 200 gramas).

413 Sul, bloco B, loja 36, (61) 3445-1004.  404 Norte, bloco D, loja 30, (61) 3326-3209. 8h/19h (sáb. até 16h; fecha dom.). Aberto em 1964.

 

ROTISSERIA

Lagash Mediterranée

A casa é nova, mas a marca possui três décadas de história. Em 2014, a proprietária e chef Fátima Hamú fechou o restaurante Lagash, reformulou o conceito e mudou de ponto. Suas famosas receitas podem ser levadas para viagem ou consumidas ali mesmo, em um das três mesinhas da calçada. Entre as mais pedidas está o pernil de carneiro ao molho de tâmara (R$ 260,00, serve até oito pessoas). Para comer no local, há salgados árabes a exemplo da esfiha de coalhada-seca (R$ 7,00 a unidade) e do folhado com recheio de carneiro desfiado, arroz e noz (R$ 12,00).

112 Norte, bloco C, loja 6, (61) 3273-0098 (8 lugares). 10h/20h (sáb. até 15h; fecha dom.). Aberto em 2014.

 

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