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O Béjart Ballet festeja 25 anos

Por Por Dominique SIMON
4 abr 2012, 16h33

O Béjart Ballet Lausanne (BBL), fundado por Maurice Béjart, está festejando 25 anos com uma reapresentação, em Paris, de peças importantes de seu repertório e uma nova criação, tendo como leitmotiv manter viva a herança do fundador, quase cinco anos após sua morte, em 2007.

“Queremos festejar nosso aniversário com o público parisiense porque é muito fiel a Maurice e à companhia”, disse à AFP Gil Roman, “filho espiritual” do coreógrafo francês, que passou a dirigir o balé.

Peça principal do programa de aniversário, de 3 a 7 abril no ‘Palais des Congrès’, “Bolero”, uma das obras-primas coreográficas de Béjart, foi criado em 1961 para a música de Ravel, com o papel principal confiado às vezes a um homem e outras a uma mulher, instalados sobre um amplo tambor, enquanto um grupo de dançarinos interpreta o ritmo num movimento ‘crescendo’.

“O ‘Bolero’ faz parte do repertório da companhia”, comenta Gil Roman.

Uma outra coreografia, preparada para a comemoração de 25 anos do BBL é a “Dionysos (suite)”, uma peça inédita em Paris e elaborada, segundo Gil Roman, “para mostrar a força da dança masculina”, reabilitada por Maurice Béjart. Esta apresentação, de grande vitalidade, foi criada para uma música do compositor grego Manos Hadjidakis, com figurino do estilista italiano Gianni Versace e cenário do artista plástico japonês Yokoo Tadanori.

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Também faz parte do programa de comemoração “Aria”, um balé de Gil Roman sobre o mito do Minotauro, criado, em 2008, pouco depois da morte de Maurice Béjart.

“Assim é a vida”, suspira Gil Roman ao lembrar o grande mestre, com quem trabalhou durante 30 anos como dançarino e assistente. “Claro que Maurice está conosco. Ele está presente através de suas coreografias, através do que transmito aos bailarinos.”

“Sempre recorremos a Maurice mas, ao mesmo tempo, não deixamos de fazer novas criações” sem as quais o Béjart Ballet Lausanne (BBL) seria condenado à morte, comenta ele.

Para Julien Favreau, que trabalhou quase 13 anos com Béjart, “é importante mostrar que guardamos o repertório de Maurice”.

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“Portanto, cabe a nós (…) formar outros jovens em sua linguagem coreográfica”, acrescenta.

Mas, destaca, Béjart não gostaria que seu balé se tornasse “uma espécie de museu”, pelo que os coreógrafos convidados trabalham no BBL durante todo o ano com grande inventividade.

O balé do século XX de Maurice Béjart foi instalado em Lausanne no verão de 1987, tornando-se, depois, o Béjart Ballet Lausanne, famoso em todo o mundo. Em 1992, o coreógrafo criou a Escola-Ateliê Rudra Béjart.

A companhia também planeja, para os 25 anos de criação, fazer uma turnê pelo mundo.

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